MARINA DIZ QUE BOLSA-ESCOLA PODE COMBATER CRIMINALIDADE
Da Redação | 23/11/1999, 00h00
"O programa de bolsa-escola pode combater a criminalidade da juventude melhor que as leis punitivas", defendeu a senadora Marina Silva (PT-AC), ao discursar nas comemorações dos 40 anos da Declaração dos Direitos da Criança. Ela condenou a proposta de emenda constitucional, em discussão no Senado, que reduz de 18 para 16 anos a idade para a responsabilização criminal.
- Mudar a Constituição para punir os jovens criminosos não resolverá e ainda provocará mais injustiças. Afinal, só 10% dos crimes são cometidos por adolescentes - sustentou a senadora.
Marina Silva sugeriu ao governador do Distrito Federal que, aproveitando as comemorações da Declaração, desista de sua proposta de acabar com o programa bolsa-escola implantado pelo governo passado, levando em consideração que a cada dia novas prefeituras estão adotando o programa.
A senadora leu ainda informações de reportagem publicada em 1977 pelo jornal Folha de S. Paulo sob o título "A Infância Roubada", que trata do trabalho infantil no país, especialmente em carvoarias. "Ao todo, 250 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em todo o mundo. No Brasil, temos 15 milhões de jovens analfabetos porque não podem freqüentar escolas e têm de ajudar seus país", informou.
- Mudar a Constituição para punir os jovens criminosos não resolverá e ainda provocará mais injustiças. Afinal, só 10% dos crimes são cometidos por adolescentes - sustentou a senadora.
Marina Silva sugeriu ao governador do Distrito Federal que, aproveitando as comemorações da Declaração, desista de sua proposta de acabar com o programa bolsa-escola implantado pelo governo passado, levando em consideração que a cada dia novas prefeituras estão adotando o programa.
A senadora leu ainda informações de reportagem publicada em 1977 pelo jornal Folha de S. Paulo sob o título "A Infância Roubada", que trata do trabalho infantil no país, especialmente em carvoarias. "Ao todo, 250 milhões de crianças são obrigadas a trabalhar em todo o mundo. No Brasil, temos 15 milhões de jovens analfabetos porque não podem freqüentar escolas e têm de ajudar seus país", informou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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