EXPOSIÇÃO SOBRE ISRAEL ESTÁ ABERTA NO SALÃO NEGRO

Da Redação | 02/04/1998, 16h59

"Os 50 anos da independência de Israel não acontecem por acaso, acontecem para celebrar esta palavra: shalon" (paz), disse ontem (dia 2) o senador Bernardo Cabral (PFL-AM), na abertura da exposição Israel, ano 50 - do sonho à realidade, montada no Salão Negro do Congresso, em comemoração ao cinqüentenário da independência daquele país.

Bernardo Cabral, queé o presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, e o embaixador Yaacov Keinan descerraram a fita com as cores das bandeiras do Brasil e de Israel para oficializar a abertura da exposição, que contou com aproximadamente 150 pessoas entre parlamentares e convidados. Durante a solenidade, houve uma apresentação do Quarteto de Brasília.

Em seu pronunciamento, o senador disse lembrar-se de uma história ouvida em sua juventude: quando Paganini pediu emprestado um violino para um concerto e, ao final, tentou devolvê-lo, o proprietário - extasiado com a música que ouvira - retrucou que o instrumento agora pertencia ao violinista, pois ninguém mais deveria possuí-lo depois que mãos tão valiosas o haviam tocado.

Cabral salientou ser essa história uma coincidência com o que havia acabado de presenciar: um recital surpreendente e as palavras do embaixador Keinan sobre a diáspora do povo judeu. "Depois disso, não seria necessária mais nenhuma palavra", assinalou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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