Luta pela causa indigenista poderá ser premiada com Diploma Bertha Lutz

Da Redação | 31/10/2017, 13h17

O Diploma Mulher-Cidadã-Bertha Lutz deverá premiar anualmente pelo menos uma pessoa que tenha atuação na causa indigenista. É o que determina projeto de resolução do Senado (PRS 36/2016) aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) nesta terça-feira (31). O texto seguirá agora para exame final da Comissão Diretora do Senado.

O Diploma Bertha Lutz tem o objetivo de destacar as ações voltadas à eliminação do preconceito de gênero e à defesa dos direitos das mulheres. Criado pelo Senado, premia anualmente, desde 2001, cinco pessoas de diferentes áreas de atuação, sendo no mínimo quatro mulheres.

Na opinião do autor do projeto, senador Telmário Mota (PTB-RR), “as mulheres indígenas estão entre os setores da população cujas carências, necessidades e enfrentamentos são mais cobertos pelo manto da invisibilidade social”. No seu entendimento, a premiação pode exercer “o poderoso papel” de tornar mais evidente a luta daqueles que dedicam sua vida em busca de melhorias para essa parcela da população.

A relatora, senadora Ângela Portela (PDT-RR), manifestou-se favorável ao projeto, que considera promotor de inclusão. “É inegável a relevância da cultura indígena no processo de formação de nosso povo. Garantir a premiação a pessoas que se destacam na defesa dos direitos dos índios é uma forma de homenagear e rememorar a cultura dos diferentes povos indígenas do nosso país”, afirma.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)