Aprovada indicação de Ricardo de Andrade para diretor da Agência Nacional de Águas

Da Redação | 27/06/2017, 20h06

O Plenário aprovou nesta nesta terça-feira (27) a indicação do engenheiro Ricardo Medeiros de Andrade para a direção da Agência Nacional de Águas (ANA). Medeiros vai assumir a vaga decorrente do final do mandato de Paulo Lopes Varella Neto.

Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Ricardo Medeiros de Andrade é atualmente superintendente de Implementação de Programas e Projetos da Agência, cargo que assumiu em 2009. O engenheiro teve uma passagem anterior pela ANA, de 2003 a 2005, quando, entre outras funções, foi gerente de uma das unidades do Programa de Desenvolvimento de Recursos Hídricos para o Semiárido Brasileiro (Proágua Semiárido).

O senador Garibaldi Alves Filho (RN) assegurou aos colegas que poderiam votar "com tranquilidade" em Ricardo Andrade, que foi secretário de Recursos Hídricos do governo do Rio Grande do Norte, quando Garibaldi era governador.

- Pelo seu trabalho, pela sua luta em favor de uma melhor política de recursos hídricos, Ricardo Andrade merece o voto de todos nós. Ele foi o responsável pela implantação, no meu estado, de cerca de mil quilômetros de adutoras que hoje, por ocasião desta seca nefasta que já entra em seu sexto ano, foram providenciais para que o Rio Grande do Norte tivesse hoje um quadro menos grave quanto à sua segurança hídrica - afirmou o senador.

Fórum Mundial

Desde novembro de 2016, Andrade é diretor executivo do 8º Fórum Mundial da Água, previsto para ocorrer em Brasília em março de 2018. A missão foi lembrada pelos senadores durante a sabatina do engenheiro na Comissão de Meio Ambiente (CMA), no último dia 21.

Na sabatina, ele destacou a relevância do fórum, que reunirá durante uma semana os maiores especialistas, gestores e ativistas do setor em todo o planeta. E disse acreditar que o fórum pode produzir na sociedade brasileira uma inflexão comparável à da Rio-92 no que se refere à conscientização sobre as causas ambientais como um todo.

— O fórum é o ambiente mais propício para engajar os mais diversos segmentos em políticas públicas — afirmou, lembrando que para esta 8ª edição é prevista a presença de mais de 30 mil participantes.

Para Andrade, o fato de o Brasil sediar o fórum torna-se ainda mais relevante neste momento, em que crises hídricas atingem diversas regiões, incluindo a própria capital que sediará o evento.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)