Jovem senadora vence Olimpíada Brasiliense de Neurociências

Da Redação | 26/04/2017, 11h41

A segunda colocada geral no projeto Jovem Senador 2016, Isabelle da Silva dos Santos, venceu a 2ª Olimpíada Brasiliense de Neurociências no último dia 15. Agora, a jovem de 16 anos, que cursa o 3º ano do ensino médio no Colégio Militar Dom Pedro II, disputará a etapa nacional da competição, que selecionará um estudante para representar o Brasil na International Brain Bee World Championship 2017 (IBBWC), que acontecerá em agosto em Washington, Estados Unidos.

A Olimpíada de Neurociências tem três fases: uma regional, outra nacional e a internacional. A primeira, vencida por Isabelle, foi uma prova de 50 questões, que avaliaram conhecimentos em neuroanatomia e neurociências clínicas, entre outros assuntos da área. Os três primeiros colocados nessa fase têm a chance de competir na olimpíada nacional.

— As provas das fases regionais podem variar de acordo com os recursos disponíveis e os critérios de organização de cada comitê local. Contudo, existe um nivelamento no grau de dificuldade para equiparar as provas. Eles também não informam o valor das questões, apenas lançam as notas finais — conta Isabelle.

O próximo passo é ir a São Fidélis (RJ) para a 5ª edição da Competição Nacional de Neurociências, que acontecerá nos dias 6 e 7 de maio. No entanto, ela já sonha em participar da International Brain Bee World Championship 2017.

— Seria extraordinário ter a chance de participar da International Brain Bee. Mas, desde que decidi participar dessa olimpíada, mantive em mente uma noção diferente sobre ganhar. Eu quero tirar o melhor que eu puder, de cada parte dessa experiência. Acho que, independentemente do resultado, tudo o que a gente vive é bom e importante, porque faz a gente crescer — revela.

Carreira

Isabelle conta que é fascinada por ciências em geral, desde a infância, mas tem dúvidas sobre qual carreira seguir — se medicina ou relações internacionais. Ela diz que essa indecisão, entre duas áreas tão distintas, surgiu após ser jovem senadora. Essa experiência teria evidenciado como a política pode ser usada para mudar o mundo.

— A existência do Jovem Senador por si só já mostra que novas portas estão se abrindo para a construção de uma sociedade alicerçada em diálogos e que a próxima geração, que deve escrever o futuro do país, terá apoio nessa jornada. Vivenciar o processo legislativo foi transformador.

Neste ano, dois jovens senadores de 2016 conseguiram vaga em universidades norte-americanas: Leonardo Brito, de Rondônia, foi aprovado para estudar em Harvard, no estado de Massachusetts; e Ruan Magalhães, do Pará, no Dartmouth College, em New Hampshire.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)