Hélio José defende saneamento básico para melhorar a saúde pública no país
Da Redação | 12/02/2016, 12h22
O senador Hélio José (PMB-DF) falou nesta sexta-feira (12), em pronunciamento do Plenário, sobre a importância do saneamento básico para prevenir doenças no país. Ele ressaltou que o governo e a sociedade precisam se unir para melhorar a saúde pública e o saneamento básico, de modo a enfrentar as enfermidades transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, como dengue, zika e chikungunya.
Para o senador, o que está provocando o surto dessas doenças é a falta de saneamento básico. Citando o Conselho Nacional das Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), ele afirmou que o Brasil tem mais de 100 milhões de pessoas sem saneamento básico, ou seja, praticamente a metade da população.
Hélio José acrescentou que o assunto será tratado na sessão solene que o Senado fará às 11h da próxima segunda-feira (15) para homenagear a Campanha da Fraternidade ecumênica promovida neste ano pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pelo Conic, cujo tema é "Casa comum, nossa responsabilidade".
Ele elogiou o trabalho do papa Francisco após o lançamento da encíclica Laudato Si, que critica o modelo consumista e de desenvolvimento irresponsável no mundo.
- A Igreja Católica e a Igreja Evangélica têm feito um trabalho grande de colaboração e que precisa ser melhor ouvido pelos nossos governantes para podermos bem encaminhar as questões relativas ao saneamento – afirmou o senador.
Para Hélio José, além de investir em saneamento básico, é preciso fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), que presta um bom serviço, mas não consegue atender a todos os que precisam. Outro ponto levantado por ele é a necessidade de melhorar a coleta e o tratamento do lixo.
Em aparte, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que se não fosse a questão da microcefalia ninguém estaria nem ligando para a dengue, que é a epidemia que mais causa mortes neste momento.
Hélio José concluiu afirmando que o saneamento deve ser prioridade, como ação preventiva de saúde pública.
- Não há mais lugar para qualquer argumento pelo qual se discuta a questão da saúde pública brasileira sem passar pela priorização das ações que, genericamente, chamei aqui de preventivas, ou seja, de saneamento básico. São recursos que devem merecer prioridade e constância em sua aplicação – completou.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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