Senadores questionam atuação da Agência Nacional de Mineração no caso Braskem

Hérica Christian | 13/03/2024, 08h38

Em depoimento à CPI da Braskem, o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração (ANM), Mauro Sousa, admitiu que a fiscalização se valeu de laudos da própria empresa para averiguar a exploração de sal-gema, que causou o afundamento de bairros em Maceió. Outros dois representantes da agência, Walter Arcoverde e Roger Cabral, também relataram que as fiscalizações são feitas por amostragem pela falta de pessoal, sendo 70 fiscais para 40 mil empreendimentos. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), questionou a aplicação de 11 multas contra a Braskem que somaram R$ 40 mil diante da tragédia ambiental, social e urbana em Maceió. Já o relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE), acusou a ANM de atuar com leniência, negligência e imperícia por não ter fiscalizado propriamente a Braskem.



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