Cidadania

28/12/2021

Mais de 4 milhões de meninas não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais, revela estudo

A pobreza menstrual é caracterizada pela falta de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento para cuidados envolvendo a menstruação. Anna Cunha, oficial para Saúde Sexual e Reprodutiva do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), relata que milhões de meninas brasileiras não têm acesso a fatores básicos para garantir a dignidade menstrual, como água encanada, rede de esgoto e conhecimento mínimo do próprio corpo. Além dos riscos à saúde, a pobreza menstrual afeta também a socialização e muitas vezes leva à evasão escolar das meninas.