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Jornal do Senado

06/06/2025, 19h35
Duração de áudio: 08:43

Transcrição
EU SOU PAULA GROBA E EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA SENADORES COBRAM NEGOCIAÇÕES COM ESTADOS UNIDOS PARA REVERTER SOBRETAXA AO AÇO BRASILEIRO FIM DO VISTO PARA GUIANA FRANCESA É CELEBRADO POR PARLAMENTARES DO AMAPÁ MULTILATERALISMO, REGRAS PARA IA E CLIMA MARCAM DECLARAÇÃO FINAL DO FÓRUM DO BRICS BOA NOITE! O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO DEFENDEU QUE O GOVERNO BRASILEIRO INTENSIFIQUE AS NEGOCIAÇÕES COM OS ESTADOS UNIDOS PARA REVER A NOVA TAXAÇÃO SOBRE O AÇO, O ALUMÍNIO E SEUS DERIVADOS. PARA UM SENADOR DA BASE GOVERNISTA, O MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES PODE APLICAR A CHAMADA LEI DA RECIPROCIDADE, O QUE PERMITIRIA AO BRASIL IMPOR AS MESMAS TARIFAS AOS PRODUTOS NORTE-AMERICANOS. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. Já está em vigor nos Estados Unidos a cobrança de uma taxa de 50% sobre importações de aço, alumínio e derivados. O presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, defende que o Brasil insista na retomada de uma cota livre do tarifaço. Até março, o País podia exportar até 3,5 milhões de toneladas de aço semiacabado e 687 mil toneladas de produtos acabados por ano sem taxas.  Penso que nós devemos insistir no diálogo, no encontro bilateral, para mostrar que nós queremos exatamente o que já foi feito em 2019.  Apesar de defender as negociações, o líder do PT, senador Rogério Carvalho, de Sergipe, não descartou o uso da Lei de Reciprocidade, que permite o Brasil cobrar tarifas proporcionais de produtos norte-americanos.  Nós vamos responder primeiro buscando o acordo como é da diplomacia brasileira e depois, se não for possível, aplicar a Lei da Reciprocidade. Os empresários do setor do aço manifestaram preocupação com a nova taxação e já revelaram uma queda de até 15% nas exportações para os Estados Unidos.  A BANDEIRA TARIFÁRIA VERMELHA EM JUNHO ALERTA PARA LUZ MAIS CARA E CONSCIÊNCIA DO CONSUMIDOR. E O PRESIDENTE DO SENADO SE DIZ PREOCUPADO COM A INSEGURANÇA ENERGÉTICA DIANTE DE UM BRASIL QUE PRECISA SE DESENVOLVER. OS DETALHES NA REPORTAGEM DE MARCELA DINIZ: A conta de luz deve vir mais cara em junho. É a bandeira tarifária vermelha anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica. Neste mês, o consumidor pagará mais R$ 4,46 a cada 100 kWh utilizados. Isso acontece porque, em período de previsão de chuvas abaixo da média, as hidrelétricas produzem menos e o Brasil passa a depender de termelétricas, que têm custo de produção mais alto. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, se disse preocupado com a insegurança energética diante da necessidade de o país crescer: (Davi Alcolumbre) "Mudou para tarifa vermelha a conta de energia dos brasileiros, que é outro problema que eu tenho acompanhado nos últimos meses sobre o problema da nossa insegurança energética. Isso é um problema seríssimo do ponto de vista de país, porque quando a gente pede para o país crescer, ele cresce consumindo energia." Devido ao custo adicional, a bandeira vermelha da conta de luz traz o alerta para a necessidade do uso consciente da energia elétrica. JÁ ESTÁ PRONTA PARA VOTAÇÃO NO PLENÁRIO DO SENADO A PROPOSTA QUE TORNA OBRIGATÓRIA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO POLÍTICA E DIREITOS DA CIDADANIA EM TODA A EDUCAÇÃO BÁSICA — DO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO. A LDB JÁ CONTEMPLA ASPECTOS DA EDUCAÇÃO POLÍTICA, MAS O PROJETO CRIA UM COMPONENTE CURRICULAR ESPECÍFICO SOBRE O TEMA. APROVADO NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, O TEXTO TEVE RELATÓRIO FAVORÁVEL DO SENADOR STYVENSON VALENTIM, DO PSDB DO RIO GRANDE DO NORTE, QUE VÊ A MEDIDA COMO FORMA DE GARANTIR A PRESENÇA EFETIVA DA EDUCAÇÃO POLÍTICA NAS ESCOLAS.  "De fato, a preparação para o exercício da cidadania é um dos objetivos centrais da educação em nosso país. A nosso ver, essa inovação contribui para assegurar esse tema, seja efetivamente abordados nas salas de aulas." O FÓRUM PARLAMENTAR DO BRICS VAI INCLUIR, A PARTIR DO ANO QUE VEM, UMA REUNIÃO DE MULHERES PARLAMENTARES — PROPOSTA INÉDITA DO BRASIL QUE ANTECEDEU A ABERTURA DO EVENTO EM 2025. A INICIATIVA FORTALECE A PRESENÇA FEMININA NAS DECISÕES DO GRUPO, QUE TAMBÉM DISCUTE A CRIAÇÃO DE UM FUNDO PARA MULHERES VULNERÁVEIS ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. A DECLARAÇÃO FINAL DO FÓRUM, DIVULGADA NESTA QUINTA-FEIRA, CRITICA TARIFAS COMERCIAIS EXCESSIVAS, DEFENDE REGRAS PARA O USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E MAIS FINANCIAMENTO PARA PAÍSES EMERGENTES ENFRENTAREM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS. O DOCUMENTO, SEM FORÇA DE LEI, SERÁ ENVIADO AOS CHEFES DE ESTADO QUE PARTICIPAM DA CÚPULA DO BRICS EM JULHO. REPORTAGEM DE HÉRICA CHRISTIAN. Um dos destaques da Declaração Conjunta é a defesa do multilateralismo, ou seja, da cooperação entre todos os países. Sem mencionarem os Estados Unidos, os parlamentares do BRICS defendem um comércio aberto e baseado em regras internacionais. E consideram que medidas protecionistas prejudicam as economias dos países. Eles sugerem o uso de moedas dos próprios países nas trocas comerciais, pedem mudanças no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial e a volta da Organização Mundial Comércio, como destacou o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul.  Fecha-se uma porta com a questão americana, mas abrem-se várias janelas de oportunidades para a gente buscar fazer frente à dificuldade que foi imposta. Os países do BRICS se comprometeram com o Acordo de Paris e pediram o financiamento das nações ricas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas nas nações emergentes, como explicou o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco.   os países desenvolvidos e que são na sua grande maioria os maiores poluidores do meio ambiente devem ter uma responsabilidade de financiar para que os países mais pobres  Sobre saúde, os parlamentares destacaram parcerias estratégicas para a produção de vacinas e de remédios. Na temática da Inteligência Artificial, eles defenderam marcos legais e a responsabilização das empresas. Sobre paz e segurança mundial, pediram mudanças no Conselho de Segurança da ONU e condenaram qualquer tipo de ato terrorista. SENADORES DO AMAPÁ COMEMORARAM O FIM DA EXIGÊNCIA DE VISTO PARA QUE BRASILEIROS ENTREM NA GUIANA FRANCESA. A ISENÇÃO FOI ANUNCIADA PELO PRESIDENTE DA FRANÇA, EMMANUEL MACRON, DURANTE VISITA DO PRESIDENTE LULA AO PAÍS EUROPEU. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, lembrou que as tratativas para isentar da necessidade de visto de brasileiros para entrada na Guiana Francesa se iniciaram em março do ano passado, quando da visita do presidente da França ao Brasil. Na ocasião, a bancada do Amapá se reuniu com Emmanuel Macron para discutir a questão.  Na opinião de Davi Alcolumbre, a decisão vai aprofundar a integração, a cooperação e o desenvolvimento na região fronteiriça. É uma conquista travada há muitos anos, era um sonho dos amapaenses. E eu quero me congratular para fazer justiça a todas as lideranças políticas, comunitárias e sociais que lutaram por anos para que o fato de hoje acontecesse. É uma vitória histórica, estamos todos comemorando muito com essa relação que temos com a Guiana Francesa, com o Amapá e, por que não dizer, com a França e com o Brasil. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, também comemorou a isenção do visto por facilitar a "construção de pontes em direção ao desenvolvimento e futuro cada vez melhor para o povo do Amapá". COM TRABALHOS TÉCNICOS DE __ELISEU CAIRES__, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO E DA CÂMARA DOS DEPUTADOS. BOA NOITE. BOA NOITE E UM BOM FIM DE SEMANA. //

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