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Jornal do Senado

31/01/2025, 19h35 - ATUALIZADO EM 31/01/2025, 18h10
Duração de áudio: 08:57

Transcrição
EU SOU RICARDO NAKAOKA E ESTES SÃO OS DESTAQUES DE HOJE DO JORNAL DO SENADO, QUE COMEÇA AGORA SENADORES ESCOLHEM NOVO PRESIDENTE DA CASA NESTE SÁBADO NÚMERO DE DOENÇAS OBRIGATORIAMENTE MONITORADAS EM RECÉM-NASCIDOS PODE SER AMPLIADO PROJETO DETERMINA CRIAÇÃO DE COMISSÃO DE PREVENÇÃO À TROMBOSE EM HOSPITAIS BOA NOITE! NESTE SÁBADO, ÀS DEZ DA MANHÃ, O SENADO SE REUNIRÁ PARA ELEGER SEU NOVO PRESIDENTE E OS DEMAIS INTEGRANTES DA MESA. AS VOTAÇÕES SERÃO SECRETAS, SEGUINDO REGRAS DA CONSTITUIÇÃO E DO REGIMENTO INTERNO. REPÓRTER CESAR MENDES: Por meio do voto secreto, em sessão preparatória neste dia primeiro de fevereiro, os senadores escolherão quem comandará o Senado no biênio 2025 - 2026. Decidirão também a composição da Mesa, com a eleição de dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os senadores Eduardo Girão, do Novo do Ceará; Marcos Pontes, do PL de São Paulo; Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo e Soraya Thronicke, do Podemos de Mato Grosso do Sul já oficializaram as suas candidaturas; e o senador Davi Alcolumbre, do União do Amapá, com apoio de diversos partidos, pode oficializar a sua até o início da sessão deste sábado. O consultor do Senado, João Trindade, chama a atenção para o papel de destaque assumido por quem ocupa o cargo de presidente do Senado. (João Trindade) ''Ele é como se fosse o primeiro entre os seus pares; determina a ordem do dia, ou seja, o que vai ser pautado; tem a prerrogativa de escolher vários cargos administrativos do Senado; e também representa o Senado perante os demais poderes.'' Para vencer a eleição, o candidato deve obter, no mínimo, 41 votos, a maioria absoluta da composição do Senado. Caso isso não ocorra, um novo turno de votação deve ser feito com os dois candidatos mais votados.  A PRESIDÊNCIA DE DEZESSEIS COMISSÕES PERMANENTES DO SENADO TAMBÉM SERÃO RENOVADAS. E VOCÊ SABE COMO FUNCIONA O PROCESSO DE ESCOLHA DOS NOMES QUE VÃO COMANDAR OS PRINCIPAIS COLEGIADOS DA CASA? OUÇA NA REPORTAGEM DE MARCELLA CUNHA A escolha dos novos nomes é feita a partir da indicação dos líderes partidários, que tentam chegar a um acordo para definir qual partido ou bloco ficará com determinado colegiado. Para isso, usam o cálculo da proporcionalidade partidária, além de considerar articulações políticas firmadas na eleição do novo presidente do Senado e na formação da Mesa do Senado. Para o diretor da Secretaria de Comissões, Marcos Melo, presidir uma comissão garante ao senador o poder de controlar a pauta de votações. O presidente da comissão, ele tem o chamado poder de agenda. Ele que vai controlar as atividades do colegiado. A principal atribuição dele é convocar as reuniões, e também despachar os projetos para os relatores. As maiores siglas e blocos costumam ter prioridade nas escolhas de comissões e podem ficar com colegiados de maior prestígio, como a Comissão de Constituiçaõ e Justiça, tida como estatégica por conseguir barrar projetos de emendas à Constituição, e a Comissão de Assuntos Econômicos. Atualmente, a maior bancada da Casa é o PSD, com 15 senadores, seguida pelo PL, com 14. As comissões também têm a autoridade para modificar propostas, através de emendas, e de dar a palavra final sobre projetos que não precisam passar pelo plenário. O parlamentar mais idoso de cada comissão vai convocar uma reunião de instalação e eleição dos novos presidentes. HOSPITAIS PÚBLICOS E PRIVADOS PODEM TER UMA COMISSÃO DE PREVENÇÃO À TROMBOSE. JÁ APROVADA PELO SENADO, A PROPOSTA AGORA PRECISA SER VOTADA NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. A DOENÇA OCORRE QUANDO HÁ A FORMAÇÃO DE COÁGULOS DE SANGUE DENTRO DAS VEIAS, PRINCIPALMENTE NAS PERNAS. ENTRE OS SINTOMAS, MANCHAS ARROXEADAS OU AVERMELHADAS NOS LOCAIS AFETADOS, SENSAÇÃO DE DESCONFORTO, DOR E INCHAÇO. A REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO TRAZ AS INFORMAÇÕES: O Senado aprovou projeto de lei que determina a hospitais públicos e privados manterem comissão de prevenção ao tromboembolismo venoso. A proposta passou por duas comissões e segue para análise da Câmara dos Deputados. O relatório aprovado em dezembro do ano passado na Comissão de Assuntos Sociais, do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que também é presidente do colegiado, avalia que a criação de uma comissão interna nas unidades de saúde para criar rotinas de avaliação sistemática do risco de trombose é um avanço importante nas políticas de prevenção. O senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, enfatizou números trazidos no relatório que mostram a grande incidência do problema no Brasil: (sen. Alessandro Vieira) "De acordo com estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, a partir de dados do Ministério da Saúde obtidos de janeiro de 2012 a agosto de 2023, quase meio milhão brasileiros foram hospitalizados por complicações causadas pela trombose venosa. São ainda alarmantes os casos diários observados em 2023: a média diária de hospitalização superou a marca de 160 pacientes/dia." Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 10 milhões de casos de tromboembolismo venoso são registrados por ano no mundo. O NÚMERO DE DOENÇAS OBRIGATORIAMENTE MONITORADAS EM RECÉM-NASCIDOS PODE SER AMPLIADO. A PROPOSTA EM ANÁLISE NO SENADO, ALÉM DE PREVER QUE MAIS DOENÇAS METABÓLICAS SEJAM IDENTIFICADAS PELO TESTE DO PEZINHO, TAMBÉM DETERMINA QUE HOSPITAIS PÚBLICOS E PARTICULARES REALIZEM EXAMES PARA DIAGNOSTICAR ANORMALIDADES CARDIOLÓGICAS, OFTALMOLÓGICAS E ORTOPÉDICAS. DURANTE A VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS, O RELATOR DO PROJETO, SENADOR FLÁVIO ARNS, DO PSB DO PARANÁ, RESSALTOU A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE. "Se você faz o teste da orelhinha, identifica o problema e a criança depois não fica surda, ou é atendida desde o começo, ou oftalmológica, ou cardiológica, isso é uma economia, economia para o Brasil violenta." A RÁDIO SENADO FICOU EM 7º LUGAR NO RANKING CENTRO-OESTE DOS VEÍCULOS DE IMPRENSA MAIS PREMIADOS DO BRASIL. O LEVANTAMENTO É DA REVISTA JORNALISTAS & CIA E DO PORTAL DOS JORNALISTAS. AO LONGO DOS SEUS 27 ANOS DE HISTÓRIA, A RÁDIO SENADO JÁ FOI FINALISTA EM QUASE CINQUENTA PREMIAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS. REPÓRTER JÚLIA LOPES: Entre as conquistas mais destacadas, estão os primeiros lugares no Prêmio Imprensa Embratel, em 2010, com a reportagem especial "Quando a sombra cai - A história da tortura no Brasil"; e, em 2013, no Grande Prêmio Petrobras de Jornalismo, com o especial "Torrente", sobre a escritora Hilda Hilst. Além de menções honrosas em prêmios como o Vladimir Herzog, em 2009, com a reportagem "Escravos da esperança. A saga dos bolivianos em São Paulo". O jornalista Rodrigo Resende, da Rádio Senado, também ficou entre os mais reconhecidos do Centro-Oeste, com seis prêmios. É da lavra dele reportagens como “Mazzaropi – O caipira mais amado do Brasil”, de 2011; “É Mentira – Uma série sobre Fake News”, de 2019; e “Os sonhos não envelhecem”, do mesmo ano. Para o diretor da Rádio Senado, Celso Cavalcanti, estar nesse ranking, o que reforça o trabalho desenvolvido na rádio em suas programações (sen. Celso Cavalcanti) "Figurar no ranking de veículos mais premiados só reforça o nosso sentimento de que estamos no caminho certo. Aumenta também nossa responsabilidade como emissora de comunicação pública em continuar trabalhando para produzir e divulgar sempre informação precisa, atualizada e de qualidade sobre o poder legislativo e o Brasil como um todo." Para ouvir reportagens especiais, podcasts e toda a programação jornalística e cultural produzida pela emissora, é só acessar senado.leg.br/radio. COM EDIÇÃO DE LEILA HERÉDIA E TRABALHOS TÉCNICOS DE JOÃO LIRA, O JORNAL DO SENADO FICA POR AQUI. ACOMPANHE, AGORA, AS NOTÍCIAS DO T-C-U. BOA NOITE E BOM FINAL DE SEMANA. //

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