Toda Loucura é Protegida? — Rádio Senado
Reportagem Especial

Toda Loucura é Protegida?

10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A ideia de entidades em todo o mundo é alertar a população para o fato de que em cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados por estarem associados a patologias de ordem mental que são diagnosticáveis, como a depressão. E, para lembrar a data, a Rádio Senado reapresenta nesta sexta-feira (dia 4), às 18h, a Reportagem Especial “Toda loucura é protegida?”. Especialistas em saúde mental, além de pacientes e familiares de pessoas que sofrem com esse tipo de transtorno foram ouvidos.

A produção, da jornalista Larissa Bortoni, mostra o tratamento às pessoas com transtorno mental, 14 anos depois da lei que determinou novas formas de cuidados a esses cidadãos. Conhecida como Lei Antimanicomial, a Lei 10.216/2001 determina que a internação somente aconteça quando o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz. Apesar de haver quase uma unanimidade em relação aos benefícios trazidos com a nova legislação, a análise é que o Brasil precisa caminhar muito para assegurar aos nossos loucos um tratamento de qualidade.

A agilidade na extinção de leitos psiquiátricos não foi a mesma para a criação dos centros de atenção psicossocial. Os Caps são espaços para o acolhimento de pacientes com transtornos mentais, em tratamento não-hospitalar. A função é prestar assistência médica e psicológica para a reintegração dos doentes à sociedade. Dados do Ministério da Saúde mostram que em setembro de 2014 havia 2.155 centros instalados no país, para 5.564 municípios. Menos ágil ainda está o programa de residências terapêuticas. São apenas 274. Em algumas regiões do país elas simplesmente inexistem. É o caso do Distrito Federal.

04/09/2015, 18h37 - ATUALIZADO EM 04/09/2015, 18h37
Duração de áudio: 29:30
29:30Toda Loucura é Protegida?
Toda Loucura é Protegida? - 1ª parte
14:02
Toda Loucura é Protegida? - 2ª parte
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