Reditário Cassol apresenta projeto para aumentar rigor contra presidiários
LOC: O SENADOR REDITÁRIO CASSOL APRESENTOU PROJETO DE LEI PARA AUMENTAR O RIGOR CONTRA OS PRESIDIÁRIOS.
LOC: AS DECLARAÇÕES DO SENADOR DO PP DE RONDÔNIA, EM PRONUNCIAMENTO NA QUINTA-FEIRA, REPERCUTIRAM NO PLENÁRIO DO SENADO NESTA SEXTA-FEIRA. LARISSA BORTONI.
O projeto do senador Reditário Cassol prevê, entre outros itens, a perda do direito de saída temporária para os condenados a crimes hediondos, o aumento do prazo para a conquista da liberdade condicional e o fim do auxílio-reclusão. Esse benefício prevê o pagamento de 862 reais e sessenta centavos, para os dependentes dos presos que eram segurados da Previdência Social antes de serem condenados. Em pronunciamento feito em plenário, o senador Reditário Cassol acredita ser um erro as famílias de presidiários receberem dinheiro público, enquanto as vítimas não têm direito parecido.
(REDITÁRIO CASSOL) Modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, para que venha a favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam imposto para manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que deveria estar atrás da grade de noite e, de dia, trabalhar, e, quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltaria.
(REPÓRTER) As declarações de Reditário Cassol repercutiram no Plenário do Senado. Os senadores Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá e Lídice de Mata, da PSB da Bahia, consideraram que houve um exagero.
(LÍDICE DA MATA) Quero também registrar que um dos senadores nossos, aqui em um discurso, chegou a defender a pena de chicotada contra presos que se recusarem a trabalhar nos presídios. Quero dizer da absoluta falta de oportunidade de um pronunciamento, de uma declaração desse tipo que atenta contra os direitos humanos e o direito da pessoa em nosso País.
(REPÓRTER) A proposta do senador Reditário Cassol que aumenta o rigor no tratamento aos presos vai ser examinada na Comissão de Constituição e Justiça. Caso seja aprovada poderá ser enviada diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em plenário.
LOC: AS DECLARAÇÕES DO SENADOR DO PP DE RONDÔNIA, EM PRONUNCIAMENTO NA QUINTA-FEIRA, REPERCUTIRAM NO PLENÁRIO DO SENADO NESTA SEXTA-FEIRA. LARISSA BORTONI.
O projeto do senador Reditário Cassol prevê, entre outros itens, a perda do direito de saída temporária para os condenados a crimes hediondos, o aumento do prazo para a conquista da liberdade condicional e o fim do auxílio-reclusão. Esse benefício prevê o pagamento de 862 reais e sessenta centavos, para os dependentes dos presos que eram segurados da Previdência Social antes de serem condenados. Em pronunciamento feito em plenário, o senador Reditário Cassol acredita ser um erro as famílias de presidiários receberem dinheiro público, enquanto as vítimas não têm direito parecido.
(REDITÁRIO CASSOL) Modificar um pouco a lei aqui no nosso Brasil, para que venha a favorecer, sim, as famílias honestas, as famílias que trabalham, que lutam, que pagam imposto para manter o Brasil de pé e não criar facilidade para pilantra, vagabundo, sem-vergonha, que deveria estar atrás da grade de noite e, de dia, trabalhar, e, quando não trabalhasse de acordo, o chicote, que nem antigamente, voltaria.
(REPÓRTER) As declarações de Reditário Cassol repercutiram no Plenário do Senado. Os senadores Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá e Lídice de Mata, da PSB da Bahia, consideraram que houve um exagero.
(LÍDICE DA MATA) Quero também registrar que um dos senadores nossos, aqui em um discurso, chegou a defender a pena de chicotada contra presos que se recusarem a trabalhar nos presídios. Quero dizer da absoluta falta de oportunidade de um pronunciamento, de uma declaração desse tipo que atenta contra os direitos humanos e o direito da pessoa em nosso País.
(REPÓRTER) A proposta do senador Reditário Cassol que aumenta o rigor no tratamento aos presos vai ser examinada na Comissão de Constituição e Justiça. Caso seja aprovada poderá ser enviada diretamente para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para votação em plenário.