CDH promove debate sobre defesa da Previdência Pública — Rádio Senado
Audiência pública

CDH promove debate sobre defesa da Previdência Pública

A Comissão de Direitos Humanos (CDH) discutiu em audiência pública nesta quinta-feira (15) a defesa da previdência pública, seguindo o tema “Previdência e Trabalho”. Durante a audiência, foi lançado o livro “Previdência: o debate desonesto”, do autor Eduardo Fagnani.As informações com a repórter da Rádio Senado, Lívia Torres.

15/08/2019, 18h21 - ATUALIZADO EM 15/08/2019, 18h21
Duração de áudio: 01:43
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre: "Previdência e Trabalho", com foco na defesa da previdência pública. Entre os convidados estão representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Tipicas do Estado (Fonacate) e da Cut Nacional. 

Mesa: 
representante da Associação Nacional dos Servidores Ambientais (Ascema Nacional), Vitor Sarno; 
professora, 2ª vice-presidente Regional Norte I do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Madalena Vange Medeiros do Carmo Borges; 
representante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Marcelise Azevedo; 
presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); 
vice-presidente de assuntos parlamentares da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), José Avelino da Silva Neto; 
coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli.

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Waldemir Barreto

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DIRETOS HUMANOS VOLTOU A DISCUTIR A REFORMA DA PREVIDENCIA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA LOC: O FOCO DESTA VEZ FOI NA DEFESA DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA. REPORTAGEM LÍVIA TORRES: (Repórter) A reforma da previdência voltou a ser criticada por participantes em audiência pública na comissão de direitos humanos. Presente na reunião para lançar seu livro “Previdência: o debate desonesto”, o autor, Eduardo Fagnani, falou sobre o equívoco de associar a previdência a outros fatores: (Eduardo Fagnani) “Tem o terrorismo econômico, se não fizer a reforma o Brasil quebra. Aí eles associam a reforma da previdência ao comportamento da dívida pública brasileira, da taxa de juros, da criação de emprego” (Repórter) Rudinei Marques, presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado, apontou que a reforma pode ter o efeito contrário do que é previsto. A economia do país pode retroceder: (Rudinei Marques) “A gente tem mostrado que nada garante que fizer a reforma, nos exatos termos que ela está posta, é que isso vai reaquecer a economia nacional. Pode acontecer justamente o contrário. E por mais que a gente fale isso, é difícil mostrar, apesar das evidencias que uma reforma dessa magnitude pode prejudicar o país” (Repórter) O senador Paulo Paim do PT do Rio Grande do Sul, falou de profissionais que são mais vulneráveis, como os professores. Para cumprirem os requisitos necessários para se aposentarem, essa categoria será prejudicada. (Paulo Paim) “Podemos pegar professores, no mínimo dez anos sem um centavo. Porque eles admitem que é 25, mas se somar para chegar a idade, começou a dar aula com 20,22 pode se preparar que é 10 anos sem ganhar um centavo” (Repórter) Paim lembrou que na próxima quarta-feira a oposição vai estar presente na Comissão de Constituição e Justiça onde a reforma previdenciária será analisada.

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