Projeto acaba com sigilo de cem anos sobre informações pessoais de agentes públicos
Um projeto apresentado no Senado acaba com o sigilo de 100 anos conferido às informações pessoais de agentes públicos, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem (PL 5832/2025). Nessas situações, o autor, senador Cleitinho (Republicanos-MG), prevê que a divulgação dos dados seja feita após quatro anos. A proposta também determina a publicidade da remuneração, licitações, uso de dinheiro público, gasto com cartão corporativo, indenizações, diárias, viagens e hospedagens.

Transcrição
O senador Cleitinho, do Republicanos de Minas Gerais, apresentou um projeto que acaba com o sigilo de 100 anos conferido às informações pessoais de agentes públicos, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem.
Ele sugere que nessas situações o tempo de não divulgação dos dados seja de 4 anos.
A proposta estabelece a divulgação da remuneração, licitações, uso de dinheiro público, gasto com cartão corporativo, indenizações, diárias, viagens e hospedagens.
Para Cleitinho, a população deve saber como o dinheiro dos seus impostos está sendo usado.
(senador Cleitinho) "O princípio da administração pública chama-se transparência. Não é só com o Lula, não; com qualquer Presidente da República! Quem foi, quem é e quem vai ser Presidente têm que mostrar tudo, não tem que ter sigilo de nada. De nenhum Deputado, nenhum Senador, nenhum Presidente, porque nós somos empregados do povo, nós temos o dever de dar satisfação de tudo que a gente gasta com o dinheiro de vocês. Vocês não têm que declarar? Nós também temos que declarar."
Pelo texto, as informações de deslocamento de autoridades em aviões da Força Aérea, por razões de segurança e proteção da integridade física, terão sigilo temporário, no período que antecede o embarque e durante o voo.
Ainda de acordo com a proposta, 24 horas após a sua conclusão, dados sobre data, origem, destino, finalidade e custo da locomoção, nome da autoridade ou do servidor transportado deverão ser divulgados pela FAB.
O projeto prevê penalidades para o descumprimento dessas regras, como responsabilização por ato de improbidade administrativa. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.

