Fabiano Contarato é eleito presidente da CPI do Crime Organizado — Rádio Senado
Investigação

Fabiano Contarato é eleito presidente da CPI do Crime Organizado

Já instalada, a CPI do Crime Organizado terá como presidente o senador Fabiano Contarato (PT-ES). Ele foi eleito para o cargo com 6 votos, enquanto o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), com 5 votos, ficará na vice-presidência. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) foi indicado relator. A CPI do Crime Organizado terá 120 dias para investigar a atuação e a expansão de facções e milícias no país, com foco em soluções para a segurança pública.

04/11/2025, 13h32 - atualizado em 04/11/2025, 14h12
Duração de áudio: 01:45
Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Transcrição
No ato da instalação da CPI do Crime Organizado, os integrantes elegeram o senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo para presidir os trabalhos. Contarato teve 6 votos contra 5 do senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul, que ficou com a vice-presidência. Delegado de Polícia por 27 anos, Fabiano Contarato afirmou que vai trazer a experiência profissional para as investigações da CPI. (senador Fabiano Contarato) "Vai viver sobre o império do medo, como acontece lá no Comando Vermelho ou no PCC ou qualquer outra facção criminosa! Então, quando o Estado está ausente, o medo se instala e aí se legitima qualquer coisa. Podem ter certeza do meu comprometimento para dar efetivação e solução para essa garantia constitucional de que segurança pública é direito de todos, mas é dever do Estado." Autor da iniciativa, o senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, foi indicado para ser o relator da CPI do Crime Organizado. Ele defendeu que a comissão atue de forma técnica, sem disputas políticas.  (senador Alessandro Vieira) "Essa discussão que a gente vai fazer na CPI, ela é urgente para que a gente possa definir prioridades e criar consensos técnicos acima da discussão política. A discussão política na democracia, ela é saudável, ela é natural. Isso aqui tem que ser um trabalho sério. A gente tem que dar para o Brasil um retrato, um diagnóstico do que está acontecendo, daquilo que funciona e daquilo que não funciona em termos de segurança pública. Não tem segredo em segurança pública. A atividade é complexa, mas ela não tem segredo, desde que a gente tenha o espírito público suficiente para fazer o nosso trabalho." Os integrantes da CPI do Crime Organizado terão 120 dias para investigar a atuação, a expansão e o funcionamento de organizações criminosas no País, em especial de facções e milícias. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.

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