Davi chama de histórica decisão do Ibama sobre exploração na Margem Equatorial
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comemorou nesta segunda-feira (20) a autorização do Ibama para que a Petrobrás inicie a exploração de petróleo na região conhecida como Margem Equatorial, próximo à foz do rio Amazonas. Para ele, a autorização mostra que "é possível conciliar crescimento econômico e preservação ambiental".

Transcrição
O PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, DISSE QUE A LIBERAÇÃO DO IBAMA PARA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA FOZ DO RIO AMAZONAS É UMA DECISÃO HISTÓRICA PARA O AMAPÁ E PARA O BRASIL.
A PETROBRÁS DIZ QUE A PERFURAÇÃO EXPLORATÓRIA NA REGIÃO DA MARGEM EQUATORIAL VAI COMEÇAR "IMEDIATAMENTE". REPÓRTER RAÍSSA ABREU.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, comemorou a licença de operação concedida pelo Ibama nesta segunda-feira à Petrobrás para exploração de petróleo na região conhecida como Margem Equatorial, que vai do Amapá, próxima à foz do rio Amazonas, e se estende até o Rio Grande do Norte. Para Davi, que é amapaense, trata-se de uma decisão histórica para a região Norte.
Hoje é um dia sonhado pelos Amapaenses e pelo Brasil, porque não dizer pelos brasileiros, há mais de uma década. Nós sonhávamos com a possibilidade de pesquisaramos e explorarmos essa riqueza. E, de fato, hoje, tivemos a felicidade, num dia histórico, que ficará registrado na história do Amapá e do Brasil. É um dia de celebração, é um dia de felecidade, é um dia de felicidade pessoal, e, porque não dizer, institucional, de uma luta que nós travamos há muito tempo, e que nós acreditávamos que era possível que um dia acontecesse.
Mas a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, região apontada como “o novo pré-sal”, gerou críticas de ambientalistas que alegam, por exemplo, o risco iminente à biodiversidade local. A autorização do Ibama sai a cerca de 20 dias do início da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP30, que também acontecerá no Norte do país. Davi Alcolumbre, porém, defendeu o processo de licenciamento, que exigiu adequações por parte da Petrobras. Segundo Davi, o processo mostra que é possível conciliar crescimento econômico e preservação ambiental. De acordo com a Petrobrás, a perfuração começará “imediatamente". Da Rádio Senado, Raíssa Abreu.

