Adulteração de bebidas pode se tornar crime hediondo — Rádio Senado
Metanol

Adulteração de bebidas pode se tornar crime hediondo

O presidente da Comissão de Segurança Pública, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), informou nesta terça-feira (7) que apresentou um projeto (PL 4963/2025) que torna crime hediondo a adulteração de produtos alimentícios ou bebidas destinadas ao consumo humano quando o resultado for lesão grave ou morte. O senador lamentou os casos recentes de intoxicação pelo consumo de bebidas adulteradas com metanol.

07/10/2025, 20h39 - atualizado em 07/10/2025, 20h44
Duração de áudio: 01:46
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Transcrição
ADULTERAR BEBIDAS E ALIMENTOS PODE SE TORNAR CRIME HEDIONDO. É O QUE PROPÕE O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO SENADO APÓS OS CASOS DE INTOXICAÇÃO POR METANOL. REPÓRTER RAÍSSA ABREU. O presidente da Comissão de Segurança Pública, senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, lamentou os casos recentes de intoxicação pelo consumo de bebidas adulteradas com metanol. Diferentemente do etanol, que é normalmente usado na fabricação de bebidas alcoólicas, o metanol é um álcool de uso industrial, extremamente tóxico para o corpo humano. Quando consumido, ele leva a uma condição chamada acidose metabólica, que ataca o sistema nervoso central e o nervo óptico. Flavio informou que apresentou um projeto que torna crime hediondo a adulteração de produtos alimentícios ou bebidas destinadas ao consumo humano quando o resultado for lesão grave ou morte. No Brasil, crimes hediondos são aqueles que recebem um tratamento penal mais rigoroso.   Trata-se de uma resposta firme e necessária do parlamento para coibir práticas criminosas que atentam contra a saúde pública e contra a vida, reafirmando o nosso compromisso em proteger os brasileiros de condutas tão graves e inaceitáveis.  Três pessoas morreram e outras 17 tiveram sintomas graves de envenenamento após consumirem bebidas alcóolicas adulteradas com metanol nos estados de São Paulo e Paraná. Outros 200 casos estão em investigação em vários estados do Brasil. O Ministério da Saúde recomenda evitar o consumo de bebidas destiladas, até que as investigações sejam concluídas.    Da Rádio Senado, Raíssa Abreu

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