Diagnóstico de autismo em adultos e idosos pode ganhar incentivo

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A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU UM PROJETO QUE INCENTIVA A INVESTIGAÇÃO PARA O DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA EM ADULTOS E IDOSOS. A PROPOSTA SEGUE PARA ANÁLISE DO PLENÁRIO DO SENADO. REPÓRTER MARCELA DINIZ: Aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto inclui entre as diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, o incentivo à investigação diagnóstica do autismo em adultos e idosos, duas faixas da população onde aos dados estatísticos e os estudos científicos ainda são insuficientes. Em seu relatório, Mecias de Jesus, do Republicanos de Roraima, afirma que esse tipo de informação é fundamental para a formulação de políticas públicas que assegurem um envelhecimento digno e saudável a essa parcela da população. O senador argumenta também que, embora a detecção do Transtorno do Espectro Autista costume se dar na infância, o aumento da circulação de informações sobre o TEA e os avanços na área da saúde têm permitido que cada vez mais adultos e idosos sejam diagnosticados corretamente e encontrem respostas para dificuldades que não foram devidamente tratadas ao longo da vida: (senador Mecias de Jesus) "Não são raros os casos de adultos com TEA que foram, equivocadamente, diagnosticados com transtornos de ansiedade, depressão ou até mesmo esquizofrenia, o que impediu seu acesso a intervenções apropriadas. O diagnóstico tardio, embora desafiador, pode abrir portas para o autoconhecimento e o acesso a apoio antes inexistentes." De acordo com o IBGE, dois milhões e quatrocentos mil brasileiros têm diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista, com prevalência na faixa etária entre 5 e 9 anos. O projeto que trata da investigação do autismo em adultos e idosos segue para votação no Plenário do Senado. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.