CPMI pede prisão preventiva do advogado Nelson Willians

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OS PARLAMENTARES DA CPMI DO INSS APROVARAM 25 REQUERIMENTOS, ENTRE ELES UM PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA DO ADVOGADO NELSON WILLIANS. WILLIANS, QUE JÁ DEU DEPOIMENTO À CPMI, CONFIRMOU RELAÇÕES PESSOAIS COM MAURÍCIO CAMISOTTI, UM DOS ENVOLVIDOS NO ESQUEMA DE FRAUDES A APOSENTADOS. REPÓRTER RODRIGO RESENDE.  Os parlamentares da CPMI do INSS aprovaram 25 novos requerimentos, entre eles novas convocações de dirigentes de associações que promoviam descontos em salários de aposentados, solicitações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras e também um pedido de prisão preventiva do advogado Nelson Willians. Willians já depôs à CPMI, mas não respondeu à maioria das perguntas, amparado por um habeas corpus. Mas o deputado federal Rogério Correia, do PT de Minas Gerais, afirma que há indícios da participação de Willians nas fraudes, em parceria com o empresário Maurício Camisotti. (deputado federal Rogério Correia) "A solicitação de prisão preventiva dele, que é aquele advogado que foi ouvido, chamado advogado ostentação, que é muito rico e fazia lavagem do dinheiro, desse dinheiro dos aposentados. Então, uma confusão que eles arrumaram, certo é que era uma roubalheira danada." O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, ressaltou que a CPMI receberá ainda diversas informações financeiras sobre Nelson Willians. (senador Izalci Lucas) "Ele, por mais que tenha dito aqui que não tem envolvimento nenhum, não falou nada. Então, quem cala consente, não é? Então, a gente parte do princípio que ele está envolvido também, mas vamos aguardar, não é? Foi feito o pedido de preventiva, realmente, porque envolve muito recurso e vamos aguardar se o se o ministro vai conceder ou não. Mas até lá a gente está esperando também a quebra de sigilo. Está chegando muita coisa, mas não chegou nada dele ainda. Mas com a quebra de sigilo a gente vai aprofundar um pouco mais." Também foi aprovado requerimento de quebras os sigilos bancário e fiscal de Nelson Willians e outro que pede ao COAF um relatório de inteligência financeira referente ao advogado entre os anos 2019 e 2024. Da Rádio Senado, Rodrigo Resende.