Presidente da CPMI do INSS decreta prisão em flagrante de Rubens Oliveira Costa
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG), decretou a prisão preventiva do economista Rubens Oliveira Costa, suspeito de envolvimento nas fraudes contra aposentados e pensionistas. Mais cedo, o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL) também havia pedido a prisão. O relator mencionou valores bilionários movimentados pelas companhias ligadas a Rubens, que foi conduzido por policiais do próprio Congresso para um recinto da Polícia Legislativa. Rubens Oliveira Costa foi liberado na madrugada desta terça-feira (23) após prestar esclarecimentos.

Transcrição
O PRESIDENTE DA CPMI DO INSS DECRETOU A PRISÃO EM FLAGRANTE DE RUBENS OLIVEIRA COSTA, QUE DEPOS NESTA SEGUNDA NO COLEGIADO
O SENADOR CARLOS VIANA ALEGOU QUE ECONOMISTA, APONTADO COMO SÓCIO DO CARECA NO INSS, COMETEU O CRIME DE FALSO TESTEMUNHO. REPÓRTER PEDRO PINCER
O presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, decretou a prisão preventiva do economista Rubens Oliveira Costa, suspeito de envolvimento nas fraudes contra aposentados e pensionistas. Mais cedo, o relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar, do União de Alagpas,, também havia pedido a prisão. Ele mostrou as atividades de Costa em diversas empresas ligadas às irregularidades e controladas por Antônio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”. O depoente foi questionado por cerca de 30 parlamentares, mas acabou não respondendo à maioria das perguntas. Carlos Viana decretou a prisão do depoente por falso testemunho
Diante das mentiras constatadas, das contradições flagrantes, da ocultação de documentos, está caracterizado o crime de falso testemunho. Na condição de presidente desta Comissão Parlamentar, mista de inquieto, diante do flagrante delito, eu, neste caso, dou voz de prisão ao depoente por crime de falso testemunho contra essa CPMI. Essa CPMI vai até o final doa a quem doer. Quem rouba do aposentado rouba do Brasil. E aqui, meus amigos, quem mente vai pagar o preço. Os policiais legislativos que se cumprem das decisões dessa casa.
Durante o depoimento, Rubens Oliveira foi questionado sobre valores movimentados pelas empresas em que era diretor financeiro, mas disse não recordar ou não ter os documentos. O relator mencionou valores bilionários movimentados pelas companhias ligadas a Rubens., que foi conduzido por policiais do próprio Congresso para um recinto da Polícia Legislativa

