Senadores querem garantir segurança emocional a crianças vítimas de violência
As entrevistas e depoimentos devem observar a segurança emocional e psicológica de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. É o que diz projeto de lei (PL 5997/2023) aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e que segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça.

Transcrição
AS ENTREVISTAS E DEPOIMENTOS DEVEM OBSERVAR A SEGURANÇA EMOCIONAL E PSICOLÓGICA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES VÍTIMAS OU TESTEMUNHAS DE VIOLÊNCIA.
É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E QUE SEGUE PARA A ANÁLISE DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
A Comissão de Direitos Humanos aprovou o projeto de lei para reforçar que as entrevistas e depoimentos devem preservar a segurança emocional e psicológica de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.
Pela proposta, os profissionais especializados em conduzir as oitivas deverão comunicar o juiz se perceberem a presença do autor da violência na sala de forma a prejudicar ou colocar o depoente em risco.
O senador Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, acredita que a nova redação para a Lei da Escuta Protegida assegura a autonomia necessária aos especialistas em conduzir jovens em audiências ao mesmo tempo que preserva a integridade das vítimas.
Nesse sentido, o zelo pelo sentimento de segurança e conforto passa a ser requisito da realização do procedimento e, assim, passa a ser, também, responsabilidade de todos que nele atuam.
A proposta, que segue para a Comissão de Constituição e Justiça, também diz que os juízes serão informados sobre a presença de outras pessoas ou situações que possam causar intimidação às crianças e adolescentes. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

