Advogado considerado peça-chave depõe à CPMI do INSS na segunda-feira
A CPMI do INSS vai ouvir nesta segunda-feira (1º) o advogado Eli Cohen, considerado peça-chave nas investigações sobre fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. Ele é apontado como responsável por reunir provas e conduzir investigações que revelaram o alcance do esquema de filiações forjadas e cobranças ilegais sobre benefícios do INSS.

Transcrição
A CPMI DO INSS DEVE OUVIR NESTA SEGUNDA-FEIRA UM ADVOGADO QUE É CONSIDERADO PEÇA-CHAVE NAS INVESTIGAÇÕES.
ELI COHEN (COÊN) REUNIU PROVAS QUE REVELARAM COBRANÇAS ILEGAIS SOBRE BENEFÍCIOS. REPÓRTER PEDRO PINCER
A CPMI do INSS deve ouvir nesta segunda-feira o advogado Eli Cohen, considerado peça-chave nas investigações sobre fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. Ele é apontado como responsável por reunir provas e conduzir investigações que revelaram o alcance do esquema de filiações forjadas e cobranças ilegais sobre benefícios do INSS. Em sua atuação, o advogado reuniu documentos, registros eletrônicos e comunicações empresariais que indicam o uso irregular de dados pessoais de segurados e a participação de entidades e empresas privadas no esquema. Os parlamentares ressaltaram a relevância do depoimento para detalhar a origem e a autenticidade das provas apresentadas, o modo de operação das entidades envolvidas e eventuais conexões com agentes públicos. O presidente do colegiado, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, ressaltou a importância da colaboração entre a CPMI e o Supremo Tribunal Fedral para acelerar os trabalhos da comissão. O ministro André Mendonça assumiu recentemente a relatoria do processo no STF que reúne todas as apurações sobre as fraudes no INSS.
(senador Carlos Viana) "À medida que os inquéritos forem sendo liberados, nós vamos receber as cópias, mas também vamos oficiar o ministro sobre as necessidades de se agir com rapidez nos pontos que nós estamos identificando. Há quadrilhas que passaram por vários governos identificadas, que conseguiram receber bilhões dos aposentados. O dinheiro se sabe onde está e ninguém tomou providência nenhuma."
A CPMI tem 180 dias para apurar os casos de descontos indevidos e deve ouvir gestores da Previdência Social que estiveram no cargo entre 2015 e 2025. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

