Condutores de ambulâncias poderão ser reconhecidos como profissionais da saúde
A Comissão de Assuntos Sociais analisa o projeto que reconhece o condutor de ambulância como integrante da área da saúde e define requisitos para o exercício da atividade (PL 2336/2023). A relatora, senadora Professora Dorinha Seabra (União - TO), defende a valorização dos condutores de ambulância, ao destacar a responsabilidade e os preparos técnico e emocional necessários para a execução da tarefa.

Transcrição
O TRABALHO DO MOTORISTA DE AMBULÂNCIA EXIGE CONHECIMENTOS TÉCNICOS, CONTROLE EMOCIONAL E HABILIDADES AO VOLANTE.
UM PROJETO EM ANÁLISE NO SENADO RECONHECE ESSES PROFISSIONAIS COMO INTEGRANTES DA ÁREA DE SAÚDE. REPÓRTER MARCELA DINIZ.
A Comissão de Assuntos Sociais analisa um projeto da Câmara dos Deputados que reconhece o condutor de ambulância como integrante da área da saúde.
O texto define requisitos para o exercício da atividade, incluindo curso de reciclagem a cada cinco anos e habilitação nas categorias D ou E.
Também determina que o condutor seja acompanhado por pelo menos um outro integrante da equipe de saúde para evitar desvio de função.
Além disso, prevê prazo de 60 meses para o cumprimento da exigência de escolaridade e treinamento.
A relatora, senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, defende a valorização dos condutores de ambulância.
Ela destacou a responsabilidade e os preparos técnico e emocional necessários para a execução da tarefa.
(senadora Dorinha Seabra) "O condutor lida com situações extremas que exigem não apenas a habilidade de condução do veículo mas, também, a sensibilidade, o preparo emocional e o domínio de rotinas básicas de apoio à equipe de saúde. É importante um treinamento rigoroso para que o profissional esteja plenamente capacitado para enfrentar as situações de forma adequada."
Durante votação na Comissão de Assuntos Econômicos, os senadores detalharam as atribuições do motorista de ambulância.
Além de conduzir o veículo, ele deve possuir conhecimentos sobre os equipamentos de suporte à vida; fazer check-list diário das condições do veículo; e auxiliar a equipe de saúde em imobilizações e manobras de reanimação quando solicitado.
Se aprovado na Comissão de Assuntos Sociais, o projeto segue para votação no Plenário. Da Rádio Senado, Marcela Diniz.

