Frente em defesa do petróleo na Margem Equatorial aprova plano de trabalho
A Frente Parlamentar em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial aprovou nesta terça-feira (15) seu plano de trabalho. O grupo pretende dialogar com todos os setores envolvidos para superar os atuais conflitos e entraves legais sobre o tema.

Transcrição
A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DA EXPLORAÇÃO DE PETRÓLEO NA MARGEM EQUATORIAL DO BRASIL APROVOU NESTA TERÇA-FEIRA SEU PLANO DE TRABALHO.
A IDÉIA É DEBATER O ASSUNTO COM TODOS OS SETORES ENVOLVIDOS, E SUPERAR OS ENTRAVES REGULATÓRIOS ATUAIS. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI.
A Frente Parlamentar defende a exploração de petróleo na faixa da costa que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte, a chamada Margem Equatorial. Explorar esses recursos, na avaliação do grupo, é estratégico para a segurança energética nacional, e vai contribuir para a geração de empregos e de novas plataformas industriais no país. Os parlamentares querem dialogar com representantes de governos, órgãos reguladores, setor privado e especialistas para negociar soluções para os atuais conflitos sobre o tema, além de sugerir normas legais que possam garantir segurança jurídica, econômica, social e ambiental para essa atividade. Segundo o senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá, que é vice-presidente da Frente, o petróleo a ser explorado está a mais de 500km da Foz do Rio Amazonas, e será fundamental para o desenvolvimento da região:
“Hoje nós todos estamos unidos firmemente, a bancada do Amapá, de Roraima, de todos os estados amazônicos, nada vai substituir o petróleo nos próximos 50 anos. Porque o petróleo não é só diesel e gasolina, são 170 produtos que são produzidos a partir do petróleo, o petróleo está na cadeia produtiva de muitas indústrias”.
Presidente da Frente Parlamentar, o senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, também defendeu a união em torno do assunto:
“A gente precisa se unir para fazer o enfrentamento bem fundamentado. Se tornar um canal legítimo e democrático para a construção de consensos amparados em evidências técnicas, legais, econômicas e sociais”.
A primeira audiência pública da Frente Parlamentar em Defesa da Exploração de Petróleo na Margem Equatorial, com data ainda a ser definida, deve discutir os próximos passos da Petrobras após a aprovação, pelo Ibama, do Plano de Proteção e Atendimento à Fauna afetada pelo óleo.

