Davi Alcolumbre promulga Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel — Rádio Senado
Relações Internacionais

Davi Alcolumbre promulga Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, promulgou nesta quarta-feira (25) a lei que define 12 de abril como o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel, em referência à data em que foi instalada a primeira representação diplomática brasileira em território israelense, no ano de 1951. Primeiro presidente judeu do Senado, Davi Alcolumbre destacou os laços que ligam os dois países e a contribuição histórica, cultural e social da comunidade judaica no Brasil.

25/06/2025, 19h06 - atualizado em 25/06/2025, 19h10
Duração de áudio: 02:52
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
O PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, PROMULGOU NESTA QUARTA-FEIRA A LEI QUE DEFINE 12 DE ABRIL COMO O DIA DA CELEBRAÇÃO DA AMIZADE BRASIL-ISRAEL. O TEMA GEROU DEBATE SOBRE O POSICIONAMENTO DO GOVERNO NO CONFLITO ARMADO NO ORIENTE MÉDIO. REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, promulgou nesta quarta-feira a lei que define 12 de abril como o Dia da Celebração da Amizade Brasil-Israel, em referência à data em que foi instalada a primeira representação diplomática brasileira em território israelense, no ano de 1951. Primeiro presidente judeu do Senado e do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre destacou os laços que ligam os dois países, a contribuição histórica, cultural e social da comunidade judaica no Brasil e o gesto de Israel de estender a mão em momentos difíceis, como na tragédia de Brumadinho, com envio de equipes especializadas de resgate para salvar vidas. O Brasil abriga hoje uma das maiores comunidades judaicas da América Latina, enquanto mais de 10 mil brasileiros vivem em Israel. Essa conexão humana fortalece os laços diplomáticos, aproxima culturas e promove o entendimento mútuo entre sociedades democráticas, diversas e abertas ao diálogo. Relator no Senado do projeto que deu origem à lei, Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, afirmou que a amizade entre brasileiros e israelenses vai além dos governos que dirigem os dois países e supera ideologias partidárias. Ele destacou o caráter democrático do país do Oriente Médio e repudiou a intolerância religiosa que gera conflitos na região e exige de Israel o exercício do seu direito de defesa. Nesse gesto de hoje, do Dia da Amizade, nós estamos confirmando o que a população brasileira quer. Pesquisas estão aí e apontam que 70% dos brasileiros apoiam Israel nas suas ações. Infelizmente, o atual Governo brasileiro tem uma posição diferente, tem apoiado o Irã, não quer receber o novo Embaixador de Israel, não quer indicar o embaixador para Israel, na contramão do que pensa a população. Também judeu, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, comemorou a promulgação da lei, mas repudiou as insinuações de que o presidente Lula é antissemita. Além de visitar Israel ao longo de seus mandatos, Lula, segundo Jaques Wagner, atuou, a pedido de outros líderes mundiais, na busca de soluções para os conflitos no Oriente Médio. Eu acho tão bizarro dizer que ele é antissemita, porque o Secretário de Imprensa do primeiro Governo do Presidente Lula chama-se André Singer, judeu; a pessoa que o acompanha e anota todas as suas coisas, há muito tempo, chama-se Clara Ant, judia; e eu sou Líder do Governo, judeu. Então, eu estou muito à vontade para dizer que, naquela cabeça daquele ser humano, não habita nenhum tipo de preconceito e muito menos de antissemitismo. Pela Constituição, cabe ao presidente do Senado promulgar uma lei, quando o Poder Executivo deixa passar o prazo de 15 dias para sanção. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.

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