Bancos vermelhos são aliados no combate à violência contra a mulher — Rádio Senado
Legislação

Bancos vermelhos são aliados no combate à violência contra a mulher

A instalação de bancos vermelhos em espaços públicos atua como aliada na luta pelo fim da violência contra a mulher. A Lei 14.942/2024 propõe a instalação de bancos vermelhos com mensagens de reflexão e informações sobre canais de denúncia, ações de conscientização em locais públicos e premiações no Agosto Lilás, mês de combate à violência contra a mulher. A iniciativa teve origem na Itália, em 2016, e foi trazida ao Brasil por duas brasileiras que perderam amigas vítimas de feminicídio.

11/04/2025, 16h34 - atualizado em 11/04/2025, 16h37
Duração de áudio: 01:55
Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Transcrição
BANCOS VERMELHOS EM ESPAÇOS DE GRANDE CIRCULAÇÃO AGEM COMO ALIADOS NO COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER. A LEI TEVE ORIGEM NO SENADO E PREVÊ INSTALAÇÕES E AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO. REPÓRTER LANA DIAS. A instalação de bancos vermelhos em espaços públicos age como aliada na luta pelo fim da violência contra a mulher. A ideia virou lei no ano passado e prevê além da instalação dos bancos, ações de conscientização em lugares públicos e premiações no âmbito do Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência doméstica. A iniciativa é mundial e teve origem na Itália, em 2016.  No Brasil, chegou pela experiência de duas brasileiras que tiveram amigas vítimas de feminicídio. A campanha do banco vemelho teve aprovação do Ministério Público e do Tribunal de Justiça e foi levada a algumas capitais do Brasil. Essa ação virou projeto de lei em 2024, passou pela Câmara dos Deputados e Senado Federal e foi sancionada pelo Presidente da República no mesmo ano.  A relatora do projeto no Senado, senadora Jussara Lima, do PSD do Piauí, lembra que o Brasil é o 5° país que mais mata mulheres no mundo. A cor vermelha do banco simboliza o sangue derramado pelas vítimas de feminicídio. A presença de bancos vermelhos em locais movimentados propõe uma reflexão sobre a violência contra a mulher, como explica a senadora.  E ao passar, você se depara com aquele banco gigante, você para ali, e a partir dali você começa a refletir. Será que eu tenho alguém na minha família que está sofrendo esse tipo de violência? Será que eu tenho uma vizinha? Quer dizer, eles despertam olhar para todas as pessoas, homens e mulheres. E a partir daí, elas sentam, elas refletem e elas fazem uma abordagem a respeito de tudo que ela vivencia. Até o momento, bancos vermelhos estão presentes em 12 estados e há expectativa para instalação em demais unidades federativas. Sob supervisão de Samara Sadeck, da Rádio Senado, Lana Dias. 

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