Lançamento de ‘Quando Elas se Movimentam’ encerra bicentenário do Senado

Transcrição
O DOCUMENTÁRIO “QUANDO ELAS SE MOVIMENTAM”, PRODUZIDO PELA TV SENADO, FOI LANÇADO NESTA TERÇA-FEIRA NO CINE BRASÍLIA, UM DOS MAIS TRADICIONAIS DA CAPITAL DO PAÍS. O EVENTO, QUE TAMBÉM CELEBROU OS DEZ ANOS DO COMITÊ DE GÊNERO E RAÇA DA CASA, MARCOU O ENCERRAMENTO DAS COMEMORAÇÕES DO BICENTENÁRIO DO SENADO FEDERAL. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI. O filme “Quando elas se movimentam”, lançado nesta terça-feira em Brasília, conta a trajetória de três mulheres pretas com histórias de superação e ocupação de espaços na sociedade: a juíza de Direito Antônia Faleiros, a atriz Luana Xavier e a psicóloga Angélica da Silva Pinto. Produzido pela TV Senado, o documentário dirigido por Susanna Lira pode ser conferido na grade da emissora e na plataforma Globoplay. A juíza Antônia Faleiros falou sobre sua participação no filme. “Eu conto uma história de luta, conto a história de superação, eu conto uma história de briga e de conquista de espaços, que não é uma história minha, é uma história de todas as mulheres principalmente as mulheres pretas, batalhadoras e lutadoras, para conseguir algum espaço têm que ralar” O diretor da TV Senado, Érico Silveira, comemorou o lançamento do documentário “Quando elas se movimentam”. “Esse documentário é lindo e muito forte porque parte de histórias de mulheres brasileiras, é dirigido por uma grande documentarista, mas também porque aqui no Senado quem tocou esse projeto foram mulheres desde a diretora geral até as colegas aqui da TV Senado que tocaram todo o projeto. Além de transmitir as atividades legislativas, a TV Senado produz conteúdo que nos faz perceber como as leis que vêm do Parlamento são parte da vida real de todas as pessoas”. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, lembrou que o lançamento do documentário marcou o encerramento das celebrações pelos 200 anos do Senado, iniciadas em 2024, além de comemorar os 10 anos do Comitê Permanente pela Promoção da Igualdade de Gênero e Raça na Casa. “Ao mesmo tempo em que nós comemoramos, fizemos desse ano um momento de reflexão individua e coletiva. E quando elas se movimentam o mundo muda, e o Comitê de Equidade de Gênero e Raça é exatamente um exemplo da movimentação das mulheres, dos negros e negras, e do todos os grupos minorizados”. Criado em 2015, o Comitê de Gênero e Raça tem, entre seus programas, ações voltadas ao apoio de mulheres em situação de vulnerabilidade, de combate ao racismo, assistência à mãe nutriz e campanhas contra o assédio moral e sexual no trabalho. Da Rádio Senado, Celso Cavalcanti.