Polícia do Senado faz operação contra grupo suspeito de desviar milhas aéreas de parlamentares — Rádio Senado
Investigação

Polícia do Senado faz operação contra grupo suspeito de desviar milhas aéreas de parlamentares

A Polícia do Senado, em conjunto com a Polícia Civil da Bahia, cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Una. As ações são parte de uma nova etapa da Operação Hermes. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que vinha aplicando golpes em parlamentares, com o desvio de milhas e passagens aéreas.

14/02/2025, 15h37 - atualizado em 17/02/2025, 11h58
Duração de áudio: 01:55
Polícia do Senado

Transcrição
A POLÍCIA DO SENADO FEZ UMA OPERAÇÃO NA BAHIA CONTRA GRUPO SUSPEITO DE DESVIAR MILHAS AÉREAS DE PARLAMENTARES. AGENTES ESTIMAM QUE PREJUÍZO CAUSADO PELA QUADRILHA É DE MAIS DE DOIS MILHÕES DE REAIS. REPÓRTER PEDRO PINCER A Polícia do Senado, em conjunto com a Polícia Civil da Bahia, cumpriu mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Una. As ações são parte de uma nova etapa da Operação Hermes. O objetivo é desarticular uma organização criminosa que vinha aplicando golpes em parlamentares, com o desvio de milhas e passagens aéreas. A primeira fase da Operação Hermes, em Curitiba, ocorreu em 2024, desvendando parte do esquema criminoso. As investigações se aprofundaram, com a identificação de novos integrantes da quadrilha e a apreensão de mais provas para o esclarecimento dos crimes praticados. O coordenador-geral da Polícia do Senado, Gilvan Viana, deu mais detalhes das ações na Bahia. Essa operação ela é fruto de uma investigação minuciosa que visou justamente desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes que vinha causando prejuízo significativos aos cofres públicos. O valor só na primeira etapa foram dois milhões de prejuízo e a gente estima que esse valor possa subir ainda mais. Ele também falou sobre como os criminosos agiam para praticar as fraudes. Era que através de dados pessoais obtidos por essa organização criminosa, eles se passavam pelos parlamentares para poder consumar, para poder executar essas fraudes. Na operação, os agentes identificaram supostos integrantes da quadrilha e apreenderam documentos, celulares e computadores que teriam sido utilizados para aplicar os golpes.  Há registros de que o grupo cometia crimes cibernéticos há 19 anos. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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