Senadores acreditam em pacificação entre os Poderes

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A NOVA DIREÇÃO NO SENADO E NA CÂMARA PODE TRAZER PANORAMA DE MAIOR ENTENDIMENTO DENTRO DO CONGRESSO E TAMBÉM COM JUDICIÁRIO E EXECUTIVO. SENADORES APOSTAM NO PERFIL CONCILIADOR DOS NOVOS PRESIDENTES PARA PROMOVER DIÁLOGO QUE FORTALEÇA O TRABALHO DO LEGISLATIVO. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. Com o início de mais um ano no Poder Legislativo e novos presidentes eleitos no Senado e na Câmara, a expectativa é de que haja entendimento para um maior diálogo dentro do Congresso Nacional e também com os outros Poderes. A avaliação é da senadora Daniella Ribeiro, do PSD da Paraíba, que atuará no próximo biênio como primeira-secretária da Mesa do Senado.  Daniela Ribeiro - Foi muito importante essa eleição nas duas Casas. Davi Alcolumbre e Hugo Motta já disseram como atuarão nesse desejo de pacificação. Necessário é que haja acima de tudo o desejo, a intenção antes de que isso realmente aconteça. A gente quer paz pra haver trabalho. Nós queremos o que a população brasileira está esperando. Opiniões diferentes e divergentes são legítimas porque isso é democracia, mas não dá pra gente perder tempo, parar o país com picuinhas políticas. O senador Efraim Filho, do União da Paraíba, considera que a atuação dos novos presidentes do Senado e da Câmara pode render bons frutos para o Congresso Nacional e na relação com os outros Poderes. Efraim Filho - O perfil de Davi, que reúne uma simbiose muito positiva de força e serenidade e que também se replica no próprio Hugo, pode ser o caminho pra que haja o fortalecimento do Congresso Nacional nessa retomada de um diálogo mais fluido entre a Câmara e o Senado. A gente sabe que existem tensões na relação interpoderes e essa unidade do Congresso, mais plural, buscando diálogo e consenso, será o caminho pra reestabelecer o equilíbrio, que é o que realmente vai fortalecer as nossas instituições. O protagonismo da agenda econômica no Congresso Nacional também foi ressaltado por Efraim Filho, que citou pautas importantes deste ano como o controle da inflação, a segunda fase da reforma tributária e o projeto de isenção do imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.