Senado aprova três nomes para diretorias do Banco Central
O Plenário do Senado aprovou os nomes de Nilton José Schneider David, Izabela Moreira Correa e Gilneu Francisco Astolfi Vivan para as diretorias de Política Monetária, de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta e de Regulação do Banco Central (MSF 58/2024, MSF 59/2024, MSF 60/2024). A situação fiscal do País foi a maior preocupação ao longo da sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos, que também aconteceu nesta terça-feira (10) pela manhã.
Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS SABATINOU E APROVOU TRÊS INDICADOS PARA DIRETORIAS DO BANCO CENTRAL.
OS NOMES SERÃO ANALISADOS PELO PLENÁRIO DO SENADO. O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO TEM AS INFORMAÇÕES
Os senadores aprovaram os nomes de Nilton José Schneider David, Izabela Moreira Correa e Gilneu Francisco Astolfi Vivan para as diretorias de Política Monetária, de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta e de Regulação do Banco Central. A situação fiscal do País foi uma das preocupações ao longo da sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos. O senador Izalci Lucas, do PL do Distrito Federal, chamou a atenção para a crescente dívida pública. Ele citou a fala do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, sobre o risco real da chamada “dominância fiscal”, situação de descontrole dos gastos públicos em que as ferramentas do Banco Central, como o aumento da taxa de juros, perdem eficácia e forçam medidas ainda mais drásticas.
A dívida bruta do setor público era de 51.5 do PIB em 2013. Atualmente, está, segundo os dados de de outubro, 78.6% do PIB em razão deste aumento do endividamento brasileiro na última década. Questiona o seguinte, o quão desafiador é o controle da inflação em um contexto de aumento do endividamento público?
Nilton David (Davi), que veio do setor financeiro, descartou esse risco.
Eu tenho convicção de que não estamos próximos da dominância fiscal. Não estamos. Não enxergoo nada objetivo e claro que indique isso. Essa é a minha opinião. Imagino que o Banco Central se debruce sobre isso mas imagino que não deva ser muito diferente.
Cada diretor do Banco Central tem um mandato de quatro anos com uma única recondução. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.