Compromisso do Brasil com agenda ambiental e social será mostrado durante P20
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) disse que o Brasil é vanguardista em projetos ambientais e sociais e pode inspirar outros países durante a 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20. Ele citou a votação da proposta que regulamenta o mercado de carbono (PL 182/2024), marcada para a próxima teira-fera (12). O vice-presidente do Senado lembrou que o Brasil não é um país que apenas assina tratados ou convenções, mas que faz a sua parte para a preservação ambiental.
Transcrição
O BRASIL TEM PROJETOS AMBIENTAIS E SOCIAIS PARA MOSTRAR AO MUNDO. FOI O QUE AFIRMOU O SENADOR VENEZIANO VITAL DO RÊGO DURANTE A CERIMÔNIA DE ABERTURA DA DÉCIMA CÚPULA DE PARLAMENTARES DO G20.
UM EXEMPLO É A REGULAMENTÇÃO DO MERCADO DE CARBONO, QUE DEVE SER VOTADA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, E POLÍTICAS DE COMBATE À FOME. REPÓRTER MARCELLA CUNHA:
Durante a cerimônia de abertura da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20, o primeiro vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, do MDB da Paraíba, defendeu que o Brasil é uma referência mundial em projetos ambientais. Para ele, apenas assinar tratados é insuficiente e é preciso apresentar soluções inovadoras para problemas globais em áreas estratégicas, como transição energética e mudança climática:
(senador Veneziano Vital do Rêgo - 1º vice-presidente do Senado BR) "E o Congresso Nacional, as duas Casas deram essa demonstração quando votaram projeto de lei dos combustíveis do futuro, quando estamos por votar o mercado de carbono, a mostrar aquilo que é essencial e que muito diferencia o Brasil de outras nações. Com todo o respeito, nós não somos um país simplesmente signatários de tratados ou de convenções. Damos a demonstração exata do compromisso com a descarbonização atmosférica. Muito oportuno para que nós mostremos ao mundo que nós temos avançado na sustentabilidade atmosférica."
Os combustíveis do futuro, como o biometano e o diesel verde, são alternativas aos combustíveis fósseis tradicionais e podem ser usados para promover a transição energética e a descarbonização. A lei que incentiva seu uso já foi sancionada e aumenta para até 35% a quantidade de etanol que pode ser misturado à gasolina. Na terça-feira, 12 de novembro, está prevista a votação no Plenário do Senado da regulamentação do mercado de carbono. O projeto é bastante aguardado porque cria um sistema de compensação para as emissões de gases de efeito estufa, permitindo que as empresas que poluem mais comprem créditos das que lançam menos quantidade de CO2 na atmosfera. Para Veneziano, essas iniciativas são fundamentais para inspirar outros países, e devem ser apresentadas em outro encontros internacionais, como a COP 29, que começa no dia onze de novembro, em Baku, no Azerbaijão:
(senador Veneziano Vital do Rêgo - 1º vice-presidente do Senado BR) "Inclusive, na representação que faremos do Senado Federal na COP. Nós estamos nos deslocando para Baku e vamos mostrar o quanto vanguardista continua sendo o Brasil. E preparatória para que nós também recebamos no ano vindouro aqui no Brasil, em Belém do Pará, a nossa conferência ambiental. E outros temas, o Brasil voltou a ter políticas sociais efetivas que demonstraram comprometimento em resgatar 30 milhões da fome para que possam ter acesso mínimo dignidade humana.
Segundo o relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial, houve uma queda de 85% na insegurança alimentar severa no Brasil. Em 2022, mais de 17 milhões de pessoas passavam fome no país, número que caiu para 2 milhões e meio de brasileiros em 2024. O Brasil vai receber, em novembro de 2025, a trigésima Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, também chamada de COP30, na cidade de Belém, no Pará. Da Rádio Senado, Marcella Cunha.
