Líder do Governo diz que prioridade neste 2º semestre é a regulamentação da Reforma Tributária — Rádio Senado
Pauta de votações

Líder do Governo diz que prioridade neste 2º semestre é a regulamentação da Reforma Tributária

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), antecipou que a prioridade do Palácio do Planalto neste segundo semestre será a regulamentação da Reforma Tributária (PLP 68/2024). Entre os pontos, estão a definição dos itens isentos da cesta básica e o cashback, devolução de impostos das contas de luz, água e gás para famílias de baixa renda. Segundo ele, ainda não há definição sobre a retirada do pedido de urgência defendida pelos senadores. Além da Reforma Tributária, o líder da oposição, Marcos Rogério (PL-RO), defendeu a votação de duas propostas de emenda à Constituição, a primeira limita em oito anos a permanência dos ministros do Supremo Tribunal Federal (PEC 16/2019) e a segunda acaba com a reeleição para os cargos de presidente da República, governador e prefeito com aumento para cinco anos os respectivos mandatos (PEC 12/2022). Também podem ser votados no segundo semestre a desoneração da folha de pagamento (PL 1.847/2024), a renegociação das dívidas dos estados (PLP 121/2024), o Combustível do Futuro (PL 528/2020) ea regulamentação do mercado de carbono (PL 2.148/2015 e PL 412/2022).

02/08/2024, 09h22 - ATUALIZADO EM 02/08/2024, 09h25
Duração de áudio: 02:45
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LÍDER DO GOVERNO DIZ QUE PRIORIDADE DO PALÁCIO DO PLANALTO NO SEGUNDO SEMESTRE É A REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA. A OPOSIÇÃO QUER TENTAR VOTAR MANDATO FIXO PARA MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E O FIM DA REELEIÇÃO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. O segundo semestre legislativo estará comprometido pelas eleições municipais com semanas específicas de votações em agosto, setembro e outubro. Nos próximos dias, as lideranças partidárias deverão definir com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o período do esforço concentrado e os projetos a serem votados. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, do PT da Bahia, antecipou que a prioridade do Palácio do Planalto é a regulamentação da Reforma Tributária, que prevê entre outros pontos, a definição dos itens que vão compor a cesta básica isenta de impostos, a redução de tributos para os medicamentos e o cashback, devolução de impostos pagos nas contas de luz, água e gás para famílias de baixa renda. Ele ainda não sabe se a equipe econômica vai atender ao pedido dos senadores para a retirada do pedido de urgência, que limitaria em 45 dias a votação do projeto no Senado.  A regulamentação da Reforma Tributária, o que interessa ao governo é que ela chegue ao fim até outubro, novembro porque houve um pedido de retirada da urgência. Isso depende de qual o calendário que vai ser apresentado. É preciso que o calendário, eu conversei com o presidente do Pacheco e ele concorda, não dá para ficar empurrando a regulamentação e, portanto, eu acho que chegaremos a um bom termo.  A oposição também considera prioritária a regulamentação da Reforma Tributária e já antecipou mudanças nos artigos que podem aumentar a taxação do setor imobiliário e das heranças e no que trata das exceções do Imposto Seletivo. O líder do bloco, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, citou ainda outras propostas que podem ser votadas neste segundo semestre.  A questão da Reforma Tributária, a oposição deve permanecer vigilante justamente para evitar mais retrocessos, a exemplo do Imposto Seletivo com a clara função arrecadatória. O outro aspecto é a questão da tributação excessiva para a compra e venda de imóveis. Outro aspecto que nós defendemos, mandatos fixos para ministros do STF e o fim da reeleição. São propostas que também vamos continuar defendendo no segundo semestre e há aqui um indicativo de que esses temas avancem no segundo semestre. Também estão na pauta do segundo semestre do Senado o projeto da manutenção da desoneração da folha de pagamento, que ainda depende da definição das fontes de recursos; e o que trata da renegociação das dívidas dos estados. Os senadores podem votar ainda o Combustível do Futuro, que cria programas nacionais para o diesel verde e aumenta a mistura de etanol à gasolina e de biodiesel ao diesel; e a regulamentação do mercado de carbono. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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