Líder do governo considera positivo o primeiro semestre de votações no Senado
O líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (PT-AP), considera positivo o primeiro semestre de votações no Plenário do Senado ao citar a aprovação de projetos prioritários para o Palácio do Planalto. Entre eles, alguns na áreas de meio ambiente, social e econômica. Entre os destaques, a criação dos programas Mover de incentivos à fabricação de carros menos poluentes (PL 914/2024) e de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono (PL 2.308/2023). Já o líder da oposição, Marcos Rogério (PL-RO), afirmou que a pauta relevante para o País contou com os votos dos oposicionistas. Mas chamou atenção do aumento do déficit fiscal, estimado em R$ 28,8 bilhões pela equipe econômica.
Transcrição
LÍDER DO GOVERNO CONSIDERA POSITIVO O PRIMEIRO SEMESTRE DE VOTAÇÕES NO SENADO AO AFIRMAR QUE OS PROJETOS PRIORITÁRIOS DO PRESIDENTE LULA FORAM APROVADOS.
JÁ A OPOSIÇÃO DESTACA QUE COLABOROU COM A PAUTA RELEVANTE PARA O PAÍS E ALERTA PARA O AUMENTO DO DÉFICIT PÚBLICO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, avaliou como positivo o primeiro semestre de votações no Senado com a aprovação de projetos nas áreas de preservação ambiental, social e econômica. Ele ressaltou as propostas de ajuda imediata ao Rio Grande do Sul, destruído pelas enchentes de maio. Randolfe Rodrigues citou ainda o apoio do governo para a criação da Política Nacional de Assistência Estudantil, que vai garantir auxílios para universitários concluírem os cursos e para a ampliação de prazo para alunas da graduação e pós-graduação apresentarem o trabalho final ou a pesquisa. O Senado também autorizou a cobrança de 20% de imposto para compras feitas em sites internacionais e a reacriação do DPVAT, seguro obrigatório para vítimas de acidente de trânsito. Ao lembrar que este é um ano eleitoral e de semanas de esforço concentrado no segundo semestre, Randolfe Rodrigues disse que o mais urgente já foi aprovado e que as negociações vão continuar para a apreciação de outras pautas prioritárias para o Palácio do Planalto, como a regulamentação da Reforma Tributária.
Para se ter uma ideia, a pauta prioritária do governo, nós aprovamos neste ano 18 matérias. No ano passado, nós aprovamos 17. Então, esse primeiro semestre foi mais produtivo até do que o primeiro semestre do ano passado, que já tinha sido estupendo. Então, o governo só tem que agradecer ao Congresso a aprovação das matérias de seu interesse, que é o que tem trazido o resultado do crescimento econômico acima do que o mercado esperava, da inflação sobre o controle e da geração de mais de 2,5 milhões de empregos.
O líder da oposição, senador Marcos Rogério, do PL de Rondônia, ressaltou que os oposicionistas não criaram problemas para a votação dos projetos prioritários para o País, como a reforma do Ensino Médio. Mas alertou para o aumento do rombo nas contas públicas, que poderá somar R$ 28,8 bilhões no final deste ano, resultado distante da meta fiscal zero do gvoerno, ou seja, sem déficit ou superávit.
Foi um primeiro semestre muito positivo para a oposição. A oposição faz o enfrentamento ao governo, mas ela não faz oposição ao Brasil. Nós defendemos o interesse nacional, uma economia forte, pujante.Nós conseguimos avançar em muitas pautas. O fracasso da pauta econômica do governo é evidente. Apesar dos esforços da oposição, o arcabouço fiscal é letra morta. E se depender do governo, o ajuste fiscal e a estabilização da dívida pública vão ficar para 2027 ou nunca.
Entre outros destaques aprovados pelo Senado este ano estão o projeto que estabelece a elaboração de planos de adaptação às mudanças climáticas, a proposta de emenda à Constituição que criminaliza o porte e a posse de qualquer quantidade de droga, os programas Mover de incentivos à fabricação de carros menos poluentes e de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono e a continuação do Perse - Programa emergencial para o setor de eventos. Da Rádio Senado, Hérica Christian.
