"Junho Vermelho" e "Lei Tatiane" buscam incentivar doação de sangue no Brasil — Rádio Senado
Conscientização

"Junho Vermelho" e "Lei Tatiane" buscam incentivar doação de sangue no Brasil

Apenas 1,4% da população doa sangue regularmente, segundo o Ministério da Saúde. Iniciativas como o "Junho Vermelho" e a "Lei Tatiane" (Lei 14.722/2023 - Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos) tentam reverter esse quadro e sensibilizar a população sobre a importância da doação de sangue. A "Lei Tatiane" teve origem em um projeto que, no Senado, contou com a relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE).

28/06/2024, 17h45 - ATUALIZADO EM 28/06/2024, 18h20
Duração de áudio: 01:42
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
POUCO MAIS DE UM POR CENTO DA POPULAÇÃO DOA SANGUE REGULARMENTE. PARA INCENTIVAR A PRÁTICA, QUE SALVA VIDAS, AÇÕES COMO O "JUNHO VERMELHO" E A "LEI TATIANE" TENTAM "DAR UM UP" NO NÚMERO DE DOAÇÕES. QUEM NOS CONTA MAIS SOBRE O ASSUNTO É A REPÓRTER MARINA DANTAS: Úma única bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas. Porém, apenas 1,4% da população doa regularmente, segundo o Ministério da Saúde. Campanhas de conscientização e sensibilização, como o "Junho Vermelho", tentam aumentar esse percentual. E, desde novembro do ano passado, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Lula, também. Trata-se da Política Nacional de Conscientização e Incentivo à Doação e ao Transplante de Órgãos e Tecidos; que ficou mais conhecida como "Lei Tatiane", em homenagem à Tatiane Penhalosa, que morreu aos 32 anos sem conseguir um novo coração. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, foi o relator do projeto que deu origem à lei: (sen. Humberto Costa): "Vários setores da comunidade tem se posicionado favorávelmente à doação de órgãos e tecidos de modo a ampliar a consciência social em prol da doação. Esse fio lógico existente respeita a vontade do constituinte originário e mantém o fundamento da dignidade da pessoa humana e da construção de uma sociedade justa e solidária."  Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos de idade, pesar, no mínimo, 50 quilos, ter dormido pelo menos 6 horas, estar alimentado e em boas condições de saúde. É assegurada a dispensa de ponto no dia da doação a funcionários públicos de autarquia ou militares. Alguns estados também garantem meia-entrada em espetáculos artístico-culturais a doadores regulares. Sob a supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Marina Dantas. 

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