Congresso Nacional celebra os 20 anos do SAMU — Rádio Senado
Sessão Solene

Congresso Nacional celebra os 20 anos do SAMU

Nesta segunda-feira (03), o Congresso Nacional celebrou os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A ministra da Saúde, Nísia Trindade, quer universalizar a cobertura até 2026. Já o senador Humberto Costa (PT-PE) destacou o orçamento federal necessário para garantir o acesso à saúde de emergência. Além disso, o diretor do SAMU do Distrito Federal, Victor Queiroz, explicou um pouco da logística de atendimento.

03/06/2024, 13h06 - ATUALIZADO EM 03/06/2024, 13h07
Duração de áudio: 02:32
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
EM SESSÃO SOLENE, O CONGRESSO NACIONAL CELEBROU OS 20 ANOS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA, O SAMU. MINISTRA DA SAÚDE DIZ QUE A COBERTURA DO PROGRAMA DEVE ALCANÇAR TODA A POPULAÇÃO ATÉ 2026. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. Em sessão solene no Congresso Nacional para celebrar os 20 anos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, autoridades destacaram a missão do SAMU em proteger a vida e garantir a qualidade do atendimento no Sistema Único de Saúde. Desde 2004, o SAMU acionado pelo número 192 é a principal maneira de pedir atendimento de urgência no país. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que a meta é universalizar a cobertura até 2026. Nísia Trindade: "Foi um desafio imenso, porque de 2017 a 2022, a expansão da cobertura de SAMU havia parado. Parado em 82%, que era até onde tinha chegado. E o nosso empenho será, e isso vai se concretizar, 100% de atendimento do SAMU em 2026." Um dos autores da homenagem, senador Humberto Costa, PT de Pernambuco, que também foi ministro da saúde, relembrou os obstáculos na implementação do serviço no país. Antes de virar uma política nacional, o modelo de atendimento só estava presente em Campinas, Porto Alegre e Recife. Humberto Costa destacou o orçamento necessário para garantir o serviço de emergência.  Humberto Costa: "Hoje, o SAMU dispõe de um orçamento federal de 1 bilhão e 940 milhões. É uma operação cara, mas que o posiciona como ponta de lança e excelência dentro do SUS e que jamais seria assumido pela rede privada, porque não é um negócio rentável para o setor." O diretor do SAMU do Distrito Federal, Victor Queiroz, explicou um pouco da logistíca que as equipes do SAMU coordenam para manter a qualidade do atendimento. Victor Queiroz: "Eu tenho que ter todos os servidores, a viatura disponível, ela abastecida, a minha central totalmente capacitada, com a tecnologia presente, o 192, para que uma única viatura rode na rua prestando o socorro. Então, a cada vez que qualquer pessoa identifica uma viatura andando na rua, o que você tem que identificar por trás é toda uma complexidade." Além de organizar o atendimento de urgência nos pronto-atendimentos, unidades básicas de saúde e nas equipes do Programa Saúde da Família, os 80 mil profissionais do SAMU também oferecem cursos de primeiros socorros para a população. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra. 

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