Senado vai votar projetos que tratam da reoneração da folha de pagamento — Rádio Senado
Plenário

Senado vai votar projetos que tratam da reoneração da folha de pagamento

O Plenário poderá votar na terça-feira (21) a urgência para a votação dos projetos que tratam da reoneração da folha de pagamento, fruto de um acordo entre Executivo e Legislativo. O texto do senador Efraim Filho (União-PE) mantém para este ano a cobrança previdenciária de 1 a 4,5% sobre a receita bruta e estabelece um aumento gradual da alíquota a partir de 2025, até chegar a 20% em 2028. Ele afirmou que a proposta dos municípios ainda depende de ajustes. Os prefeitos querem continuar recolhendo a cobrança de 8% neste ano com elevação de 2% até 2027, quando a cobrança chegaria a 14%. Efraim Filho destacou que os dois projetos serão votados no mesmo dia.

16/05/2024, 14h48 - ATUALIZADO EM 16/05/2024, 14h48
Duração de áudio: 02:47
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
PLENÁRIO DO SENADO VOTA NA PRÓXIMA SEMANA OS PROJETOS QUE TRATAM DA REONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO DE 17 SETORES E DOS MUNICÍPIOS. PELAS PROPOSTAS, O PAGAMENTO DA ALÍQUOTA PREVIDENCIÁRIA DE 8% ESTÁ MANTIDA NESTE ANO COM AUMENTO GRADUAL A PARTIR DE 2025. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Se aprovados os pedidos de urgência na terça-feira, os senadores deverão votar diretamente no Plenário do Senado os projetos que tratam da reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e dos municípios. O tema chegou ao Supremo Tribunal Federal após o Congresso Nacional derrubar o veto do presidente Lula ao benefício. Pela proposta do senador Efraim Filho, do União da Paraíba, os emprgadores continuam pagando neste ano a contribuição previdenciária de 1 a 4,5% sobre a receita bruta. Em 2025, a alíquota será de 5% sobre a folha de pagamento, em 2026 de 10%, em 2027 de 15% e em 2028, volta a cobrança de 20%. Efraim Filho ressaltou que esse projeto e o dos municípios serão votados no mesmo dia.  A expectativa que é aprovada a urgência, esse tema seja elevado já direto ao Plenário. O relator já está designado, é o senador Jaques Wagner, líder do governo. Então, a expectativa é que havendo essa construção, na terça-feira possa ser votada. É uma semana de Marcha dos Prefeitos, inclusive, então, seria um gesto também do Congresso Nacional com os municípios brasileiros, que sabemos que estão com as suas finanças esgotadas.  Já o projeto da reoneração da folha de pagamento dos municípios ainda depende de ajustes. Os prefeitos querem continuar pagando 8% neste ano com aumento gradual para 10% em 2025, 12% em 2026 e para 14% em 2027. Essa seria a alíquota máxima a ser cobrada e não mais a de 20%. Efraim Filho destacou que a economia gerada com o recolhimento menor já resultou em serviços para a população.  Principalmente os pequenos municípios apertados com essa alíquota previdenciária a 20%. Esses três meses de alíquota 8% deu um fôlego. O depoimento que nós temos de muitos prefeitos é que, por exemplo, tiveram cidades, que pela primeira vez, conseguiram deixar médicos durante toda a semana no PSF 24 horas, o terceiro turno noturno, ou seja, é uma economia que tem que ser revertido em benefício da população. Se aprovados pelo Senado, os projetos serão imediatamente votados pela Câmara dos Deputados para sanção presidencial o quanto antes para evitar que as empresas e os municípios voltem a pagar a alíquota de 20% neste mês. A Receita Federal anunciou que vai considerar a votação das propostas para ajustar o recolhimento do INSS de maio dos 17 setores da economia e dos municípios. Da Rádio Senado, Hérica Christian. 

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