Cinco mulheres de destaque recebem Diploma Bertha Lutz no Senado — Rádio Senado
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Cinco mulheres de destaque recebem Diploma Bertha Lutz no Senado

O Senado homenageou cinco mulheres de destaque na edição 2024 do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz. Foram agraciadas a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio, a promotora de Justiça Dulcerita Alves, a delegada Eugênia Villa e as professoras Gina Vieira Ponte de Albuquerque e Mary Ferreira, todas indicadas pela Bancada Feminina no Senado. Senadoras e homenageadas defenderam maior participação feminina nos espaços de poder.

06/03/2024, 16h13 - ATUALIZADO EM 06/03/2024, 16h13
Duração de áudio: 03:51

Transcrição
O SENADO FEDERAL HOMENAGEOU CINCO BRASILEIRAS DE DESTAQUE COM A ENTREGA DO DIPLOMA MULHER-CIDADÃ BERTHA LUTZ, LÍDER FEMINISTA QUE MARCOU A HISTÓRIA DO PAÍS EM DEFESA DO DIREITO AO VOTO FEMININO. AS SENADORAS E AS AGRACIADAS DESTACARAM O PAPEL DAS MULHERES NA CONSTRUÇÃO DA IGUALDADE DE GÊNERO NO PAÍS E DEFENDERAM A PARTICIPAÇÃO FEMININA NOS ESPAÇOS DE PODER. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz é uma premiação anual, promovida pelo Senado Federal desde 2001, que reconhece mulheres que se destacaram na defesa dos direitos e das questões de gênero no Brasil. Com o tema “O silêncio fortalece o feminicídio. Denuncie!", em 2024, cinco brasileiras foram indicadas pela Bancada Feminina no Senado para receber a homenagem. A procuradora Especial da Mulher no Senado, senadora Zenaide Maia, do PSD do Rio Grande do Norte, presidiu a sessão solene e defendeu maior participação feminina na política e em todos os espaços de poder. Zenaide Maia afirmou ainda cada uma das agraciadas dá continuidade ao legado de Bertha Lutz, líder feminista que defendeu o direito ao voto das mulheres, em prol da igualdade de gênero.  Ao conceder-lhes o diploma Cidadã Berta Lutz, o Senado Federal homenageia sua coragem, sua determinação para provar que sim, nós mulheres podemos ocupar todos os espaços sociais reservados aos homens com os mesmos direitos e deveres. A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, ressaltou o potencial do diploma ao reconhecer a dedicação de quem luta pelos direitos das mulheres no país. Essas mulheres a quem estamos homenageando não apenas trilharam caminhos de excelência em suas áreas, elas também abriram estradas para outras seguirem. Aliás, esse é o verdadeiro espírito do diploma Berta Lutz, reconhecer aquelas que, através de sua coragem, trabalho e dedicação, contribuem significativamente para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres em todos os aspectos da vida brasileira. Uma das agraciadas, Luciana Lóssio, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra do Tribunal Superior Eleitoral em uma das duas cadeiras da instituição destinadas, exclusivamente, a advogados. Ela ressaltou a importância da ocupação feminina em todos os ambientes de poder.  Como é importante encontrar mulheres nos espaços de poder, como é significativo nós chegarmos para reuniões e termos ali uma mulher também exercendo esse papel. Essas mulheres nos inspiram e nos fazem crer que é possível. Então fica aqui essa mensagem de esperança e de alento. Com trabalho extenso no combate à violência contra a mulher na Promotoria da Mulher do Ministério Público da Paraíba, Dulcerita Alves reconheceu a luta das mulheres que a sucederam, em especial, na luta pelo direito ao voto. Se hoje eu consigo votar, se hoje eu consigo ser votada, é por causa delas, de todas elas que me antecederam, se eu consigo estudar, se eu consegui fazer esse mestrado, se eu consegui hoje ser promotora de justiça da Paraíba com muito orgulho, é por causa delas que me antecederam. É por isso que eu estou aqui, tenho certeza que é a minha missão, é uma missão que mas com muito amor, para ajudar essas mulheres a dar o passo que quiserem sem medo. Também foram agraciadas com o Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz as professoras Gina Vieira Ponte de Albuquerque, que atuou por mais de 30 anos na rede pública do Distrito Federal e autora do projeto “Mulheres Inspiradoras” e Maria Mary Ferreira, professora e pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão, compromissada com temas como o feminismo e políticas públicas. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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