Professoras e delegada estão entre as premiadas com o Diploma Mulher-Cidadã Bertha-Lutz — Rádio Senado
Condecoração

Professoras e delegada estão entre as premiadas com o Diploma Mulher-Cidadã Bertha-Lutz

O Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz será entregue nesta quarta-feira (6), às 10h, no Plenário do Senado a cinco brasileiras que se destacaram na defesa dos direitos e das questões de gênero no país. A 21ª edição da premiação homenageia a ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio, a promotora de Justiça Dulcerita Alves, a delegada Eugênia Villa e as professoras Gina Vieira Ponte de Albuquerque e Mary Ferreira.

04/03/2024, 18h28 - ATUALIZADO EM 04/03/2024, 18h28
Duração de áudio: 02:51

Transcrição
A PREMIAÇÃO QUE LEVA O NOME DE LÍDER FEMINISTA BERTHA LUTZ, QUE DEFENDEU O DIREITO AO VOTO DAS MULHERES, ACONTECE NO SENADO NESTA QUARTA-FEIRA. INDICADAS POR SENADORAS, MINISTRA DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, PROMOTORA, DELEGADA E DUAS PROFESSORAS SERÃO HOMENAGEADAS EM SESSÃO SOLENE. REPÓRTER JANAÍNA ARAÚJO. A vigésima primeira edição do Diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz, premiação anual instituída pelo Senado para reconhecer mulheres que se destacaram na defesa dos direitos e das questões de gênero no Brasil, acontece nesta quarta-feira, às 10h da manhã. Este ano serão homenageadas em sessão solene no Plenário a ministra do Tribunal Superior Eleitoral Luciana Lóssio, a promotora de Justiça Dulcerita Alves, a delegada Eugênia Villa e as professoras Gina Vieira Ponte de Albuquerque e Mary Ferreira.  A indicação dos nomes foi feita pela Bancada Feminina, presidida pela senadora Daniella Ribeiro, do PSD da Paraíba. Luciana Lóssio foi a primeira mulher a ocupar o cargo de ministra do TSE em uma das duas cadeiras destinadas apenas a juristas. Já Dulcerita Alves dedica-se ao trabalho de combate à violência contra a mulher no Ministério Público da Paraíba. Eugênia Villa é a primeira mulher a ocupar o cargo de corregedora da Polícia Civil do Piauí e foi responsável pela primeira delegacia de investigação de feminicídios do país.  A professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque recebeu o 1º prêmio Ibero-americano de Educação em Direitos Humanos pela criação, em 2014, do projeto Mulheres Inspiradoras, e sua colega de profissão Mary Ferreira, mestra em Políticas Públicas, doutora em Sociologia e pós-doutora em Comunicação e Informação, é reconhecida pela contribuição para igualdade de gênero. A premiação que ocorre sempre na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher leva o nome da bióloga e advogada Bertha Lutz, que atuou como educadora e líder feminista pelos direitos políticos das mulheres no Brasil, conforme lembrou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ao falar da homenagem às premiadas. Pacheco - Essa premiação reconhece que cada uma delas tem atuado, ao seu modo, como uma continuadora da missão civilizatória de Bertha Lutz. É ainda uma excelente oportunidade de invocarmos a memória da nossa saudosa pacifista e reconhecermos a atuação das herdeiras de seu espírito na luta pelo direito das mulheres. Nascida em 1894, Bertha Maria Júlia Lutz fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, defendendo que as mulheres tivessem o direito ao voto, que se tornou realidade apenas em 1933. Ela foi eleita suplente para a Câmara dos Deputados em 1934 e dois anos depois assumiu o mandato. Da Rádio Senado, Janaína Araújo.

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