Lei que torna setembro o mês de conscientização sobre doenças cardíacas é publicada — Rádio Senado
Prevenção

Lei que torna setembro o mês de conscientização sobre doenças cardíacas é publicada

Setembro é, oficialmente, o mês de conscientização sobre doenças cardiovasculares. A Lei 14.747/2023 foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 6 de dezembro, após sanção da presidência da República. A norma prevê a realização de campanhas para a prevenção desse tipo de doença que, de acordo com o relator do projeto que deu origem à lei, senador Humberto Costa (PT - PE), atinge cerca de 14 milhões de pessoas no Brasil.

08/12/2023, 18h17 - ATUALIZADO EM 08/12/2023, 18h20
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Transcrição
SETEMBRO É, OFICIALMENTE, O MÊS DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES. LEI SOBRE O ASSUNTO, PUBLICADA NESTA SEMANA, PREVÊ CAMPANHAS DE PREVENÇÃO A ESSAS ENFERMIDADES QUE ATINGEM CERCA DE 14 MILHÕES DE PESSOAS NO BRASIL. REPÓRTER FLORIANO FILHO: A lei que torna setembro o mês de conscientização sobre doenças cardiovasculares foi publicada no Diário Oficial do dia 6 de dezembro, após sanção da presidência da República. As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade entre os brasileiros. O projeto foi apresentado inicialmente na Câmara dos Deputados e aprovado pelo Senado em novembro deste ano. A nova lei prevê uma campanha durante o mês de setembro para alertar a população sobre a cardiopatia isquêmica, causada por obstrução nas artérias que levam sangue para o coração, a cardiopatia congênita, doenças da veia aorta, principal vaso sanguíneo do corpo, e das válvulas cardíacas. O objetivo é alertar, inclusive nos meios de comunicação de massa, sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce dessas doenças. A norma também prevê que durante os períodos de mobilização o governo federal deve iluminar locais públicos de vermelho. O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, que é médico, relatou o projeto na Comissão de Assuntos Sociais e explicou por que o assunto é tão importante para a sociedade brasileira.  De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, as doenças cardiovasculares acometem cerca de 14 milhões de pessoas, e afetam desproporcionalmente o estrato mais vulnerável da população, que tem grande dificuldade no acesso a cuidados de saúde de alta qualidade. Humberto Costa lembrou que o diagnóstico precoce de problemas cardiovasculares permite tratamentos mais eficazes e enfatizou a importância de medidas preventivas e de hábitos saudáveis no dia a dia. Os médicos também são categóricos em afirmar que estilo de vida é um dos fatores de risco: a prática de atividades físicas regulares e a redução do estresse, associadas ao controle do colesterol elevado e a uma alimentação saudável, tendem a reduzir em 80% esses óbitos. Um estudo da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo apontou que 23% dos brasileiros nunca foram ao cardiologista. Da Rádio Senado, Floriano Filho.

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