Piso salarial dos zootecnistas é aprovado pela CAE — Rádio Senado
Comissões

Piso salarial dos zootecnistas é aprovado pela CAE

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o projeto (PL 2.816/2023) que garante o piso salarial dos profissionais de zootecnia em valor equivalente a seis salários mínimos. A iniciativa é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA). O projeto será agora examinado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

29/09/2023, 16h17 - ATUALIZADO EM 29/09/2023, 16h17
Duração de áudio: 01:49
rondonia.ro.gov.br

Transcrição
A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU O PROJETO QUE GARANTE O PAGAMENTO DE UM PISO SALARIAL PARA OS ZOOTECNISTAS. A PROPOSTA SERÁ AGORA EXAMINADA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. O projeto de lei aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos altera uma lei de 1966 que dispõe sobre a remuneração de profissionais que possuem diploma em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária, para garantir o mesmo piso salarial aos zootecnistas, no valor de seis salários mínimos. Quando a norma entrou em vigor, o País ainda não tinha zootecnistas formados, tendo em vista que a primeira turma do curso foi criada no mesmo ano, em 1966. O autor da proposta, senador Zequinha Marinho, do Podemos do Pará, destacou na justificativa que o zootecnista desempenha atividades similares às executadas pelos agrônomos e veterinários e deve ter o direito de receber o mesmo piso salarial. A relatora, senadora Professora Dorinha Seabra, do União do Tocantins, enfatizou que a média salarial para um zootecnista no Brasil é de R$ 3.152, valor muito abaixo do que a proposta busca garantir: Entendemos não haver motivos para a categoria não receber o mesmo tipo de regulamentação aplicada a seus pares. A falta de um piso salarial coloca a profissão de zootecnista à mercê da fuga de talentos e da precariedade laboral. A garantia do piso salarial vem reconhecer a contribuição destes profissionais para a economia brasileira, conferir melhores condições de trabalho à categoria, além de atrair e reter talentos. A senadora Professora Dorinha Seabra ressaltou ainda que do ponto de vista financeiro, a proposta não provoca a redução de receitas ou a elevação de despesas públicas. O texto já está com a relatora na Comissão de Assuntos Sociais, senadora Teresa Leitão, do PT de Pernambuco. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

Ao vivo
00:0000:00