Programa Nacional de Triagem Neonatal enfrenta desafios para chegar a todo Brasil
A Subcomissão das Pessoas com Doenças Raras debateu em audiência pública o estágio atual de implementação do Programa Nacional de Triagem Neonatal em várias regiões do Brasil. O pedido de audiência pública foi feito pela senadora Mara Gabrilli (PSD-SP). O programa foi aprovado pela Lei nº 14.154/2021. A reunião contou com a presença de diversos especialistas em saúde neonatal.

Transcrição
OS SENADORES DEBATERAM COM ESPECIALISTAS AS DIFICULDADES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE TRIAGEM NEONATAL EM VÁRIAS REGIÕES DO BRASIL.
O PROGRAMA É ESSENCIAL PARA PROMOVER AÇÕES PREVENTIVAS NO PERÍODO NEONATAL. REPÓRTER JÚLIA LOPES:
A Subcomissão das Pessoas com Doenças Raras debateu em audiência pública o estágio atual de implementação do Programa Nacional de Triagem Neonatal, aprovado em maio de 2021. A ação preventiva de triagem permite o diagnóstico de diversas doenças congênitas, sintomáticas e assintomáticas, identificadas no período neonatal. São feitos o teste do pezinho, o teste do olhinho e o teste do coraçãozinho, entre outros exames. Maria Teresa, representante da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, disse que atualmente o DF tem um dos melhores atendimentos. Entretanto, a representante do Ministério da Saúde, Doutora Helena Pimentel, lembrou que algumas regiões do país têm dificuldades na implementação do programa. Ela explicou que ocorrem paralisações quando o estado não consegue fazer a coleta do material, além de problemas logísticos que são frequentes.
Então, uma realidade hoje é de programas que têm paralisações. São Estados que não conseguem, por exemplo, faz a coleta, mas não conseguem fazer o exame. Então esse esses esse problema, ele fica paralisado por um tempo, ou seja, a mãe acha que fez o exame, não fez e isso é de extrema gravidade.
A representante do Instituto Jô Clemente, Doutora Daniela Mendes, ressaltou que a triagem neonatal não é apenas um exame, mas sim um grande programa que garante a assistência aos pacientes, envolvendo várias etapas durante o processo.
Ela tem várias etapas, começa desde a capacitação da rede de coleta e toda a parte de logística nessa estrutura. Então a gente precisa capacitar todos os enfermeiros, os técnicos, os profissionais que fazem essa coleta, os médicos, toda estrutura toda, uma logística. Para que é essa mostra? Ela chegue no menor tempo possível.
A senadora Damares Alves, do Republicanos do Distrito Federal, destacou a importância do acesso universal e integral dos recém-nascidos ao Programa. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Júlia Lopes.