Comissão de Esporte debate profissionalização dos árbitros de futebol — Rádio Senado
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Comissão de Esporte debate profissionalização dos árbitros de futebol

A Comissão de Esporte discutiu nesta quarta-feira (27), em audiência pública, a profissionalização da atividade de árbitros e auxiliares de futebol (PL 864/2019). O autor da proposta é o senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), e o relator, o senador Romário (PL-RJ). Também presidente da Comissão de Esporte, Romário pretende criar um grupo de trabalho específico para debater o assunto.

27/09/2023, 19h01 - ATUALIZADO EM 27/09/2023, 19h02
Duração de áudio: 02:33
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Transcrição
A ATIVIDADE DE ÁRBITRO DE FUTEBOL DEVE SER PROFISSIONALIZADA NO BRASIL. FOI O  QUE DEFENDERAM PARTICIPANTES DE DEBATE PROMOVIDO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ESPORTE. REPÓRTER CELSO CAVALCANTI. A audiência pública discutiu o projeto de lei 864 de 2019, que estabelece vínculo empregatício de árbitros e auxiliares com as entidades desportivas às quais estão vinculados. O autor da proposta é o senador Veneziano Vital do Rêgo, do PSB da Paraíba, e o relator, o senador Romário, do PL do Rio de Janeiro. Também presidente da Comissão de Esporte, Romário pretende convidar todos os envolvidos na área para debater o assunto: “Vamos tentar fazer um grupo de trabalho que vai envolver várias pessoas, árbitros, CBF, federação, parlamentares, entidades privadas, advogados, tenho certeza que chegaremos a um denominador comum e uma resposta que seja a melhor possível para os nossos árbitros”. O presidente da comissão de arbitragem da CBF, a Confederação Brasileira de Futebol, Wilson Seneme, defendeu a inciativa. “É um momento bastante ímpar e importante para a categoria, seu muito bem quanto é necessário se avançar para profissionalização, para que essa categoria efetivamente busque a evolução compatível com o futebol profissional brasileiro”. O árbitro Ânderson Daronco também é a favor da regulamentação da atividade, que segundo ele poderia fazer com que os profissionais se dedicassem exclusivamente ao futebol, e não fossem obrigados a ter outro emprego, como acontece atualmente na maior parte dos casos: “Eu não tenho a menor dúvida sobre isso. O árbitro se dedicando exclusivamente, o produto, o futebol, se torna melhor, porque o árbitro ele não pode ir carregado de outros problemas para um jogo que além do seu próprio jogo, ele não pode estar pensando num outro ofício, problema do seu trabalho, quaisquer que seja a função que ele exerça”. Vice-presidente da Comissão de Esporte, o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, sugeriu maior investimento da CBF em seu quadro de arbitragem: “O árbitro hoje tem o futebol como bico. Se você então descobrir o faturamento verdadeiro que tem a CBF, será que ela não poderia, uma parte dessa receita, destinar à qualificação do árbitro de futebol, e a um pagamento de taxa de arbitragem maior, para que ele se dedicasse o árbitro exclusivamente à arbitragem”. Atualmente, no país, o mercado de trabalho de arbitragem do futebol profissional conta com mil, oitocentas e sessenta e nove pessoas, entre árbitros e auxiliares. Da Rádio Senado, Celso Cavalcanti. 

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