FLASH: Em depoimento à CPMI, general nega inércia do Exército com acampamentos de apoiadores de Bolsonaro — Rádio Senado
CPMI do 8 de Janeiro

FLASH: Em depoimento à CPMI, general nega inércia do Exército com acampamentos de apoiadores de Bolsonaro

O ex-chefe do Comando Militar do Planalto, general Gustavo Dutra, disse que o Exército não poderia ter desmobilizado os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro para evitar abuso de poder. Afirmou que manteve contatos com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e que em janeiro houve uma redução de acampados em comparação às 100 mil pessoas em novembro. Ele falou à CPMI do 8 de janeiro.

14/09/2023, 13h43 - ATUALIZADO EM 14/09/2023, 13h44
Duração de áudio: 01:41
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
EM DEPOIMENTO À CPMI DO 8 DE JANEIRO, GENERAL NEGA INÉRCIA DO EXÉRCITO COM ACAMPAMENTOS DE APOIADORES DE BOLSONARO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN Ao negar inércia ou complacência, o ex-chefe do Comando Militar do Planalto, general Gustavo Dutra, disse que o Exército não poderia ter desmobilizado os acampamentos de apoiadores de Bolsonaro para evitar abuso de poder. Afirmou que manteve contatos com a Secretaria de Segurança do Distrito Federal e que em janeiro houve uma redução de acampados em comparação às 100 mil pessoas em novembro. Segundo o general, nos dias que antecederam os ataques apenas moradores de ruas e de outros estados sem recursos para o retorno ocupavam o local e que os responsáveis pelas invasões chegaram no dia. O militar também negou as acusações de autoridades do DF, incluindo a do ex-secretário de Segurança  Anderson Torres, de que o Exército teria impedido por três vezes operações para a retirada dos manifestantes.  A manifestação não era considerado ilegal, nenhum dos órgãos competentes o  declarou ilegal. Nós não tínhamos condições, nós não tínhamos competência para declarar o ilegal. Nós não poderíamos atuar sem uma ordem sob pena de cometermos abuso de autoridade. Era uma operação muito complexa. A relatora, Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, questionou uma ligação do então presidente Bolsonaro desautorizando a retirada dos manifestantes no dia 29 de dezembro ao que o general respondeu que foi um telefonema do então ministro da Defesa, general Freire Gomes, alertando que um enfrentamento poderia comprometar a posse do presidente Lula.  

Ao vivo
00:0000:00