Flash: Ex-comandante da PMDF fica em silêncio e relatora da CPMI detalha investigações da PGR — Rádio Senado
8 de Janeiro

Flash: Ex-comandante da PMDF fica em silêncio e relatora da CPMI detalha investigações da PGR

Munido de um habeas corpus, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal Fábio Augusto Vieira sequer se comprometeu em falar a verdade. Antes de permanecer em silêncio alegando não ter tido acesso aos autos, se limitou a dizer que jamais compactuou com os atos do dia 8 de janeiro. Citando as investigações da Procuradoria Geral da República, a relatora, Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, destacou a omissão proposital do ex-comandante. Ela apontou trocas de mensagens do coronel em defesa de um golpe e o recebimento de alertas sobre o ânimo dos manifestantes antes dos ataques. Os parlamentares da oposição questionaram porque os oficiais da PM estão presos por omissão e integrantes do governo federal responsáveis por segurança pública não estão.

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29/08/2023, 13h23 - ATUALIZADO EM 29/08/2023, 13h25
Duração de áudio: 01:20
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
EX-COMANDANTE DA PMDF FICA EM SILÊNCIO E RELATORA DA CPMI DETALHA INVESTIGAÇÕES DA PGR MOSTRANDO OMISSÃO PROPOSITAL DA CÚPULA DE SEGURANÇA PÚBLICA. REP´RTER HÉRICA CHRISTIAN. Munido de um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, o ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto Vieira, sequer se comprometeu em falar a verdade. Antes de permanecer em siêncio alegando não ter tido acesso aos autos, se limitou a dizer que jamais compactuou com os atos do dia 8 de janeiro. Citando as investigações da Procuradoria Geral da República, a relatora, Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, destacou a omissão proposital do ex-comandante e que motivou a segunda prisão dele. Ela apontou trocas de mensagens do coronel em defesa de um golpe e o recebimento de alertas sobre o ânimo dos manifestantes antes dos ataques. Destacou ainda que o coronel Fábio convocou apenas 200 policiais em curso de formação e ordenou o recuo dos PMS para liberar a passagem dos manifestantes. Teve aviso, teve informe do sistema de inteligência, mas se colocou um baixo efetivo sem as condições técnicas suficientes para isso e ainda sem comando. Ou seja, não tinha como dar certo. Foi planejado simplesmente para dar errado. Os parlamentares da oposição questionaram porque os oficiais da PM estão presos por omissão e integrantes do governo federal responsáveis por segurança pública não estão.

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