Parlamentares alemães e brasileiros discutem prioridades na área de ciência e pesquisa — Rádio Senado
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Parlamentares alemães e brasileiros discutem prioridades na área de ciência e pesquisa

A Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) promoveu um encontro entre os senadores e um grupo parlamentar alemão para tratar das prioridades políticas na área de ciência e pesquisa no Brasil. O presidente da CCT, senador Carlos Viana (Podemos-MG), destacou a importância da parceria entre Alemanha e Brasil desde os anos 1960 em projetos voltados à parceria de ciência e tecnologia.

10/07/2023, 18h37 - ATUALIZADO EM 11/07/2023, 10h26
Duração de áudio: 03:39
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA PROMOVEU UM ENCONTRO ENTRE OS SENADORES DO COLEGIADO E UM GRUPO PARLAMENTAR ALEMÃO. OS PARLAMENTARES TRATARAM DAS PRIORIDADES POLÍTICAS NA ÁREA DE CIÊNCIA E PESQUISA NO BRASIL. REPÓRTER BIANCA MINGOTE. Os senadores da Comissão de Ciência e Tecnologia, CCT, se reuniram com um grupo de oito parlamentares alemães e dois representantes da Embaixada da Alemanha para tratar das prioridades políticas na área de ciência e pesquisa no Brasil. O grupo alemão buscou conhecer as políticas públicas voltadas para ciência, pesquisa e inovação, assim como iniciativas de divulgação científica realizadas no país. O presidente do colegiado, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, destacou a longínqua  parceria entre Alemanha e Brasil, firmada desde os anos 60, com um acordo entre o governo dos dois países sobre a cooperação nos setores da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico. De acordo com o senador, desde então, diversos projetos têm sido desenvolvidos. Ele mencionou, como exemplo, os benefícios do acordo para os intercâmbios acadêmicos e programas de pesquisa envolvendo equipes de pesquisadores de ambos os países. Carlos Viana ressaltou a importância da parceria entre Alemanha e Brasil e afirmou que o colegiado vai trabalhar em prol do fortalecimento da união entre os dois países para promover o desenvolvimento de mais expertise na área científica brasileira. No âmbito das atribuições desta comissão, comprometemo-nos a fortalecer essa conexão. Nosso desafio é identificar as potencialidades dessas trocas com o objetivo de fortalecer as nossas políticas públicas no campo da ciência e da tecnologia. Somos, por exemplo, um país que ainda tem muito o que fazer no campo da divulgação científica. Desenvolver aprendizagem para a ciência desde a educação básica, despertando vocações e talentos, é uma tarefa urgente no Brasil atual. O deputado alemão Kai Gehring afirmou que a parceria com o Brasil é a mais importante da América Latina para a Alemanha. Além do país brasileiro ser um parceiro político e econômico, ele ressaltou ainda os valores democráticos e as pesquisas de interesse em comum, como as voltadas para a digitalização e descarbonização da economia com políticas públicas na área ambiental. Na avaliação dele, é importante trabalhar para manter a confiança na ciência e fazer políticas baseadas em ciência e evidências é decisivo para informar a população e imunizar as pessoas contra a desinformação. Para ele, há possibilidade de fortalecer programas de mobilidade acadêmica para realizar pesquisas. A voz é da tradutora oficial do evento.   Nós como a Alemanha, dentro da Europa, somos um centro de força para ciência e pesquisa e é muito bom quando a gente une forças e quando a gente fortalece a cooperação de tão boa tradição. Então, depois do covid da onda do covid talvez nós poderíamos agora fortalecer programas de mobilidade, as energias renováveis que nós temos aqui, o hidrogênio verde, na Alemanha nós temos muita energia eólica e solar, talvez aqui nós podemos realmente cooperar sobre a transformação energética. Questionado sobre quais outras áreas há possibilidade de união de esforços para pesquisas entre os países, o senador Carlos Viana disse que seria muito benéfico não apenas para o Brasil e Alemanha, mas para o mundo, se o país alemão fizesse acordos com laboratórios públicos no Brasil para desenvolver vacinas contra a dengue. Sob a supervisão de Rodrigo Resende, da Rádio Senado, Bianca Mingote.

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