Flash: Coronel nega tentativa de golpe ao afirmar que apelou a Bolsonaro pelo fim do acampamento no QG do Exército — Rádio Senado
CPI do 8 de Janeiro

Flash: Coronel nega tentativa de golpe ao afirmar que apelou a Bolsonaro pelo fim do acampamento no QG do Exército

Apesar do direito de permanecer em silêncio, o coronel do Exército, Jean Lawand Júnior, respondeu às perguntas dos integrantes da CPMI do 8 de Janeiro. Ele justificou que as conversas com o ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, foram de cunho privado por preocupação com a polarização política do país. Jean Lawand Júnior negou qualquer tentativa de golpe ao afirmar que os apelos dirigidos a Mauro Cid eram para que o então presidente Bolsonaro pedisse aos eleitores acampados nos quartéis do Exército que voltassem para casa para de evitar convulsão social.

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27/06/2023, 12h52 - ATUALIZADO EM 27/06/2023, 12h53
Duração de áudio: 01:33
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
CORONEL DO EXÉRCITO NEGA TENTATIVA DE GOLPE AO AFIRMAR QUE APELOU A BOLSONARO PARA PEDIR AOS ACAMPADOS QUE VOLTASSEM PARA CASA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Apesar do direito de permanecer em silêncio, o coronel do Exército, Jean Lawand Júnior, respondeu às perguntas dos integrantes da CPMI do 8 de Janeiro. Ele justificou que as conversas com o ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, foram de cunho privado por preocupação com a polarização política do País. Jean Lawand Júnior negou qualquer tentativa de golpe de estado ao afirmar que os apelos dirigidos a Mauro Cid eram para que o então presidente Bolsonaro pedisse aos eleitores acampados nos quarteis do Exército que voltassem para casa a fim de evitar uma convulsão social. Declarou que não tinha condições de levar adiante qualquer golpe por não ter subordinados e não ser ligado ao alto comando do Exército. Ao mencionar a carreira militar, destacou a disciplina e o respeito às instituições democráticas.  Não houve golpe, nenhuma tentativa de golpe. A minha expectativa era que fosse dada uma ordem para que se apaziguasse o País, para que se voltasse à normalidade, para que as pessoas voltassem para casa e que tudo prosseguisse. Em nenhum momento, eu disse que haveria uma tentativa de golpe, de quebra das instituições democráticas, alguma coisa nesse sentido. Em nenhum momento, eu não participei de nenhum momento desse. A minha conversa com o Cid aconteceu no privado e foram mensagens trocadas no intuito de entender o que estava acontecendo no país e apaziguar o País. A relatora, Eliziane Gama, do PSD do Maranhão, avalia que o golpe não foi adiante porque o Exército não aceitou a proposta. Já parlamentares da oposição reforçaram que o ex-presidente Bolsonaro não teve qualquer envolvimento com o que chamaram de aventura ao citarem que não há mensagens dele ou do ajudante de ordens apoiando a iniciativa. 

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