Autistas, pessoas com mobilidade reduzida e doadores de sangue devem ter atendimento prioritário em serviços publicos — Rádio Senado
Plenário

Autistas, pessoas com mobilidade reduzida e doadores de sangue devem ter atendimento prioritário em serviços publicos

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (27) projeto de lei que estende o direito a atendimento prioritário nos serviços para pessoas com transtorno do espectro autista, pessoas com mobilidade reduzida e doadores de sangue (PL 1855/2020 - Substitutivo CD). O texto prevê que o doador de sangue terá prioridade após todas as pessoas dos grupos já contemplados por uma lei de 2000, e os novos grupos. O projeto vai à sanção.

27/06/2023, 19h00 - ATUALIZADO EM 27/06/2023, 19h33
Duração de áudio: 02:07
istockphoto.com

Transcrição
O SENADO APROVOU A GARANTIA DE ATENDIMENTO PRIORITÁRIO PARA DOADORES DE SANGUE, AUTISTAS E PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA. PROPOSTA SEGUE PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL. REPÓRTER PEDRO PINCER O  Senado aprovou projeto de lei que estende o direito a atendimento prioritário nos serviços para pessoas com transtorno do espectro autista, pessoas com mobilidade reduzida e doadores de sangue. O texto, de autoria do senador Irajá, do PSD do Tocantins, prevê que o doador de sangue terá prioridade após todas as pessoas dos grupos já contemplados por uma lei de 2000, e os novos grupos. Para isso, o doador tem que apresentar comprovante de doação com validade de 120 dias. A Câmara retirou do substitutivo a ideia original do projeto de exigir 40% dos guichês de atendimento para esse público, podendo atender o público em geral somente quando não houvesse pessoas aguardando o atendimento prioritário. Caso não haja caixas ou guichês ou atendentes específicos, as pessoas com prioridade devem ser atendidas imediatamente após a conclusão do atendimento que estiver em andamento, antes de quaisquer outras pessoas. A legislação atual garante prioridade a pessoas com deficiência, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, lactantes, pessoas com crianças de colo e pessoas obesas.  Para o relator, senador Lucas Barreto, do PSD do Amapá, um dos méritos da proposta é incentivar a doação de sangue. É importante lembrar que a doação voluntária de sangue garante o abastecimento seguro e contínuo para suporte de transfusões e atendimento de grande número de pacientes, em diversas situações médicas. Por esses motivos, a doação de sangue é um ato altruísta e de solidariedade que salva vidas. Apesar disso, o número de doadores ainda está longe do montante ideal necessário para atender a demanda da população brasileira. A proposta também inclui as pessoas com mobildiade reduzida e os autistas entre aqueles com direito aos assentos reservados em meios públicos de transporte como ônibus, trens e metrôs. O texto segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

Ao vivo
00:0000:00