Senado aprova uso do cordão de girassóis para ajudar pessoas com deficiências ocultas — Rádio Senado
Projeto

Senado aprova uso do cordão de girassóis para ajudar pessoas com deficiências ocultas

O Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto que adota o cordão de fita com desenhos de girassóis como o símbolo nacional de identificação das pessoas com deficiências ocultas. Entre elas, a esclerose múltipla, diabetes, asma, doença de Crohn e transtorno de déficit de atenção. O texto vai à sanção.

PL 5486/2020

15/06/2023, 13h20 - ATUALIZADO EM 15/06/2023, 13h20
Duração de áudio: 01:31
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
O SENADO APROVOU O USO DO CORDÃO DE GIRASSÓIS PARA AJUDAR PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS OCULTAS. ENTRE ELAS, ESCLEROSE MÚLTIPLA, DIABETES, ASMA, DOENÇA DE CROHN E TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO. REPÓRTER PEDRO PINCER O  Senado aprovou nesta quinta-feira o projeto que adota o cordão de fita com desenhos de girassóis como o símbolo nacional de identificação das pessoas com deficiências ocultas. O cordão de girassóis já é usado na Inglaterra e em outros países, tendo sido adotado também por alguns estados e municípios brasileiros. São pessoas com esclerose múltipla, diabetes, asma, doença de Crohn e transtorno de déficit de atenção.  A adoção do cordão de girassóis é muito útil para evitar constrangimentos quando tentam usufruir direitos como o atendimento preferencial. É o que explica o relator na Comissão de Direitos Humanos, senador Flávio Arns, do PSB do Paraná. Ao contrário de, por exemplo, cadeirantes, costumam ser interpeladas ou até mesmo hostilizadas por pessoas que suspeitam que elas possam estar tentando obter alguma vantagem indevida, obrigando-as a sacar laudos e atestados para provar sua boa-fé O projeto estabelece que é opcional o uso do cordão de girassóis por pessoas com deficiências, que precisam apresentar documento comprobatório da deficiência, caso seja solicitado.  Por outro lado, a ausência do cordão não prejudica o exercício de qualquer direito previsto na legislação. De autoria do deputado Capitão Alberto Neto, do PL do Amazonas, a proposta vai à sanção presidencial. Da Rádio Senado, Pedro Pincer

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