Senado aprova criação da Frente Parlamentar de Relacionamento com o Brics
O Senado aprovou a criação no Senado da Frente Parlamentar de Relacionamento com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na justificativa para a criação da frente, o autor, senador Irajá (PSD-TO), destaca relatório do Itamaraty apontando que o bloco corresponde a cerca de 23% do PIB global.
Transcrição
SENADO APROVA CRIAÇÃO DO GRUPO PARLAMENTAR DE RELACIONAMENTO COM O BRICS
BLOCO É FORMADO POR BRASIL, RÚSSIA, ÍNDIA, CHINA E ÁFRICA DO SUL. REPÓRTER PEDRO PINCER
O Senado aprovou a criação no Senado do Grupo Parlamentar de Relacionamento com o Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com o texto, o bloco, criado em 2001, entrou numa nova fase de consolidação a partir de 2015, com a criação do Banco do Brics, atualmente comandado pela ex-presidente da República Dilma Rousseff, e do Arranjo Contingente de Reserva, mecanismo que visa ajudar integrantes do bloco que possam vir a enfrentar crises no balanço de pagamentos. Na justificativa para a criação da frente, o autor, senador Irajá, do PSD do Tocantins, destaca relatório do Itamaraty apontando que o Brics corresponde a cerca de 23% do PIB global. Além disso, Rússia, China e Índia são potências nucleares. O potencial do bloco também foi destacados pelo senador Hamilton Mourão, do Republicanos do Rio Grande do Sul
Esses 5 países emergentes que compõe o bloco respondem por mais de 40 por cento da população e quase 20 por cento do comércio mundiais. Apesar de não contarem com documento constitutivo e se agregarem por vontade política, dadas suas características em comum, os Brics ao longo dos anos, permitiu a cooperação dos mais diversos setores entre seus participantes.
A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, que relatou o texto em Plenário, destacou a importância de fortalecer os laços com esses países.
O impulso que ora se pretende dar ao Brics é parcela muito relevante do que se pode vir a ser um novo capítulo de nossa política externa, de modo que é extremamente oportuno que o Parlamento brasileiro acompoanhe de maneira mais ativa esses movimentos.
O projeto segue agora para promulgação. Da Rádio Senado, Pedro Pincer