Senado discute realidades e desafios dos autistas — Rádio Senado
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Senado discute realidades e desafios dos autistas

As comissões de Educação (CE), Assuntos Sociais (CAS) e Direitos Humanos (CDH) fizeram uma audiência pública conjunta para debater as perspectivas e os desafios das pessoas autistas no Brasil. Foram discutidos temas como políticas de inclusão, capacitismo e avaliação biopsicossocial.

12/04/2023, 18h24 - ATUALIZADO EM 12/04/2023, 18h41
Duração de áudio: 02:01
Roque de Sá/Agência Senado

Transcrição
O SENADO DEBATEU EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A REALIDADE DOS AUTISTAS NO BRASIL. A INICIATIVA FOI DO SENADOR FLÁVIO ARNS, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO. REPÓRTER GABRIELA PEREIRA: Três comissões do Senado - Educação, Assuntos Sociais e Direitos Humanos - se reuniram para debater as perspectivas, realidades e desafios dos autistas no Brasil. Foram discutidos temas como políticas de inclusão, capacitismo e avaliação biopsicossocial. Os participantes da audiência pública também trataram da educação para pessoas autistas. O representante da Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Arthur Medeiros, falou a respeito da importância de debater as prioridades para essa parcela da população.  Que a gente precisa pensar e estruturar adequadamente o cuidado ofertado a essas pessoas. Então a gente precisa falar da condição biológica, biopsicossocial, do ambiente, precisa avaliar o indivíduo como um todo, para que aí sim, a gente possa estabelecer prioridades e estabelecer políticas e linhas de cuidado específicas para essa população. Já a Diretora dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Naira Rodrigues Gaspar, afirmou que a avaliação biopsicossocial é fundamental para a manutenção do cuidado e dos direitos das pessoas com deficiência. Tanto as pessoas com um diagnóstico de transtorno do espectro do autismo, como qualquer outra condição de deficiência, não se define por um código, né? Um número e uma letra da classificação internacional de doenças. Não é isso que nos define, então qual é a nossa proposta que a gente precisa trabalhar eliminando barreiras, a gente não pode mais olhar como pessoas, sujeitos que precisam ter seus corpos, padronizados, colocados quase que em formas, para nos comportarmos e sermos assim como um determinado x padrão.   Na reunião, os participantes também falaram sobre os cuidados com a saúde e interação social dos autistas. Sob a supervisão de Maurício de Santi, da Rádio Senado, Gabriela Pereira.

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